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Odilio Balbinotti desiste de ser candidato ao governo alegando motivos pessoais

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JB NEws

Da Redação

A direita bolsonarista que vinha articulando o nome do empresário Odilio Balbinotti Filho, candidato ao governo do Estado de Mato Grosso nas eleições de 2022, ficaram órfãos em pouco menos de um mês do lançamento do nome do empresário para concorrer ao governo nas eleições de outubro de 2022.
No último dia 23 de novembro um grupo de bolsonarista articulado pelo deputado federal José Medeiros (PODE), o ex-deputado federal Victório Galli (Patriotas), reuniram de bateram o martelo quanto ao nome do empresário, chegando até o Presidente Jair Bolsonaro que abraçou o empresário, e até fez poses para fotos.

Antes de se definir por Balbinotti, as lideranças bolsonarista analisaram outros nomes para concorrer ao governo, entre eles, o do senador Wellington Fagundes (PL), do deputado federal José Medeiros (PODE), o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), o ex-deputado federal Victório Galli (Patriotas), o ex-prefeito Dilceu Rossato (PSL) e o empresário Reinaldo Moraes (PSC). Dos nomes cotados para a disputa majoritária, Wellington e Leitão encontraram resistência na base bolsonarista.

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Balbinotti é agricultor e produtor de sementes proprietário de uma empresa líder nacional do setor. E nesta terça-feira 14.12, soltou uma nota para a imprensa através de sua assessoria, dizendo sobre a desistência de disputar o pleito.

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VEJA A NOTA:

Caros, agradeço imensamente o apoio dos diversos segmentos da sociedade, que aderiram de forma espontânea a nossa pré-candidatura ao Governo do Estado.
Infelizmente devido à questões pessoais, que só se materializaram após meu nome ter sido considerado, comunico que nesse momento retiro nossa pré-candidatura.
Afirmo que continuo comprometido com as mudanças necessárias no nosso Estado e também meu apoio incondicional ao presidente Bolsonaro e à todas as candidaturas com mesmo alinhamento de propósitos e que acreditam numa nova forma de fazer política.
Um grande abraço!
Odilio Balbinotti Filho

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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