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Operadores de turismo de três países estarão na FIT Pantanal

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Operadores de turismo da Bolívia, Peru, Paraguai vão divulgar roteiros e destinos nos países vizinhos do Brasil aos mato-grossenses que visitarem a Feira Internacional do Turismo (FIT) do Pantanal, que será realizada de 4 a 7 de maio, no Centro de Eventos do Pantanal. O acesso é gratuito.

O tema foi um dos debatidos na reunião de alinhamento da FIT Pantanal, na manhã desta terça-feira (02.05) entre os organizadores e apoiadores do evento.

A presidente do Sindicato dos Guias de Turismo e também representante do governo peruano, Susy Miranda, diz que durante a FIT os mato-grossenses poderão conhecer mais sobre o país e informações sobre atrativos como Machu Picchu, a Rainbow Mountain, Lago Titicaca, Vale Sagrado dos Incas, dentre outros.

“Um operador de Cusco estará no evento justamente para reforçar a rota interoceânica, do Rio de Janeiro (RJ) a Lima, no Peru, com o retorno da linha agora com a Trans Acreana. Ela sai uma vez por semana de Cuiabá toda sexta-feira e chega em Cusco na segunda-feira pela manhã e o outro é Lima”, explica Susy.

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O valor da passagem de Cuiabá a Cusco é em torno de R$ 1.150. Ele vem para conversar com as operadoras, com o trade turístico do nosso Estado e apresentar as propostas do Peru e uma das 7 maravilhas do mundo, que é Machu Picchu.

“Com certeza, a participação vai impulsionar mais o turismo de mato-grossenses no Peru”, destacou Susy.

A FIT Pantanal será realizada de 4 a 7 de maio, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. É a maior feira do turismo do Estado e nesta edição, o evento celebra 30 anos fomentando o setor turístico mato-grossense.

Por meio de convênio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) com a Fecomércio, o Governo de Mato Grosso investiu R$ 1,2 milhão na realização da FIT Pantanal 2023. Além disso, foram aplicados R$ 60 mil em kits de coletes e bonés que foram entregues ao Sindicato dos Guias de Turismo, que vão atuar na feira.

Programação

Os interessados em participar de palestras, painéis, mesas redondas e oficinas podem se inscrever na hora. Elas ocorrem todos os dias. A participação é gratuita. Confira a programação da FIT Pantanal.

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Todos os dias da feira, a partir das 17 horas, terá o Festival Gastronômico com a participação de dez restaurantes servindo pratos para todos os gostos.

Além disso, a programação conta apresentações culturais como o grupo da aldeia Wazare da etnia Paresi, Orquestra Ciranda, Flor Ribeirinha, Flor de Atalaia de Siriri e Cururu, grupo Anindeyú Mbarete de Assunção (Paraguai), além de músicos locais como a banda Scort Som, Pescuma Henrique e Claudinho e a dupla Nico e Lau.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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