MATO GROSSO
Operadores de turismo de três países estarão na FIT Pantanal
MATO GROSSO
O tema foi um dos debatidos na reunião de alinhamento da FIT Pantanal, na manhã desta terça-feira (02.05) entre os organizadores e apoiadores do evento.
A presidente do Sindicato dos Guias de Turismo e também representante do governo peruano, Susy Miranda, diz que durante a FIT os mato-grossenses poderão conhecer mais sobre o país e informações sobre atrativos como Machu Picchu, a Rainbow Mountain, Lago Titicaca, Vale Sagrado dos Incas, dentre outros.
“Um operador de Cusco estará no evento justamente para reforçar a rota interoceânica, do Rio de Janeiro (RJ) a Lima, no Peru, com o retorno da linha agora com a Trans Acreana. Ela sai uma vez por semana de Cuiabá toda sexta-feira e chega em Cusco na segunda-feira pela manhã e o outro é Lima”, explica Susy.
O valor da passagem de Cuiabá a Cusco é em torno de R$ 1.150. Ele vem para conversar com as operadoras, com o trade turístico do nosso Estado e apresentar as propostas do Peru e uma das 7 maravilhas do mundo, que é Machu Picchu.
“Com certeza, a participação vai impulsionar mais o turismo de mato-grossenses no Peru”, destacou Susy.
Por meio de convênio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) com a Fecomércio, o Governo de Mato Grosso investiu R$ 1,2 milhão na realização da FIT Pantanal 2023. Além disso, foram aplicados R$ 60 mil em kits de coletes e bonés que foram entregues ao Sindicato dos Guias de Turismo, que vão atuar na feira.
Programação
Os interessados em participar de palestras, painéis, mesas redondas e oficinas podem se inscrever na hora. Elas ocorrem todos os dias. A participação é gratuita. Confira a programação da FIT Pantanal.
Todos os dias da feira, a partir das 17 horas, terá o Festival Gastronômico com a participação de dez restaurantes servindo pratos para todos os gostos.
Além disso, a programação conta apresentações culturais como o grupo da aldeia Wazare da etnia Paresi, Orquestra Ciranda, Flor Ribeirinha, Flor de Atalaia de Siriri e Cururu, grupo Anindeyú Mbarete de Assunção (Paraguai), além de músicos locais como a banda Scort Som, Pescuma Henrique e Claudinho e a dupla Nico e Lau.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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