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Para Botelho, primeiro desafio do projeto à prefeitura de Cuiabá é conseguir apoio do próprio partido

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APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT

 

O presidente reeleito da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União), não tem feito questão de esconder que tem interesse em disputar a prefeitura de Cuiabá na próxima eleição municipal, em 2024. Em conversa com jornalistas após a posse dos deputados estaduais e a eleição da Mesa Diretora do Parlamento Estadual na quarta-feira (1º), ele disse que ainda não começou a tratar do assunto com o seu grupo político, mas reconheceu que o maior desafio é conseguir convencer os aliados do seu partido a enxergarem nele uma possibilidade de vitória.

Apesar de assumir que foi procurado por lideranças do PSD, partido do ministro Carlos Fávaro, o deputado estadual afirmou que está “bem posicionado” no União Brasil e destacou que as conversas sobre a disputa municipal devem se intensificar a partir de maio.

“Nós ainda não começamos a conversar sobre isso, nós vamos começar a conversar sobre isso a partir de maio, junho, julho, daí para frente. (…) Evidentemente eu tenho interesse, nunca neguei isso e vamos começar a fazer um trabalho. Mas o meu trabalho é dentro de casa, dentro do meu partido, é dentro de onde eu estou”, pontuou.

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Para Botelho, o seu trabalho será o de convencer as lideranças do partido, incluindo o governador Mauro Mendes (União) a apoiar o seu projeto. O presidente da Assembleia Legislativa sabe que um aliado próximo do chefe do Executivo Estadual, o deputado federal Fábio Garcia (União), também está de olho na disputa pelo Palácio Alencastro. Inclusive, o apoio de Mauro Mendes foi essencial para que Garcia tivesse êxito na disputa por uma cadeira na Câmara Federal.

“E esse é o meu trabalho: convencer as pessoas que ainda não apoiam, é convencer as pessoas que ainda não acreditam que eu possa ser um bom prefeito, convencer o governador Mauro Mendes que eu posso ser um grande gestor, convencer o grupo do União Brasil que eu posso ser uma boa representação para Cuiabá. Esse é o trabalho que eu vou fazer daqui para frente”, destacou.

Voltando ao assunto das aproximações do PSD de Fávaro, um jornalista questionou o deputado se ele partiria para um “outro caminho” caso não consiga o apoio da sua atual legenda. Botelho sorriu e concluiu a conversa dizendo: “Não vejo essa possibilidade. Eu vejo a possibilidade de eles reconhecerem isso e virem todos me apoiar”.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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