MATO GROSSO
Paranaíta recebe mais de R$ 131,3 milhões em investimentos do Governo de MT
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso já investiu mais de R$ 131,3 milhões em obras de infraestrutura e educação, ações sociais e no fortalecimento da agricultura familiar do município de Paranaíta (840 km de Cuiabá) nos últimos três anos de gestão.
Para o desenvolvimento do município da Região Norte, que conta com pouco mais de 10 mil habitantes, foram empregados R$ 41,1 milhões apenas para a pavimentação da MT-206, em trecho de 96 quilômetros entre Paranaíta e Apiacás.
A obra, que já está em andamento, é executada pela Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra), e deve melhorar a logística de escoamento da produção da região em direção à BR-163, impulsionando a economia local.
“O nosso asfalto, de Paranaíta e Apiacás, já tem mais ou menos 20 quilômetros, e agora vai ser concluído, vai passar por aqui, nos tirar do isolamento. Só temos a agradecer ao governo, um governo de resultados, que vem transformando essa região com suas obras de infraestrutura”, manifestou o prefeito Osmar Moreira.
A Sinfra ainda executa outros R$ 84 milhões em investimentos, que envolvem a restauração de 87,3 quilômetros da MT-206/208, entre Alta Floresta e Paranaíta, a qual a ordem de serviço é assinada pelo governador Mauro Mendes nesta semana, além de convênios para construção de ponte de concreto sobre o Rio Paranaíta, asfaltamento e drenagem em zona urbana e a entrega de aduelas de concreto para substituição de pontes de madeira.
O valor ainda engloba a licitação para construção da ponte de concreto sobre o Rio Apiacás, na MT-160, e a pavimentação de 58 quilômetros de estrada na MT-206, em trecho que vai de Paranaíta a Apiacás.
Educação
O Governo do Estado também investiu mais de R$ 2,2 milhões na educação estadual do município. Do montante, R$ 1,4 milhão foi empregado na reforma geral da Escola Estadual Mário Corrêa da Costa, e outros R$ 542 mil na construção da quadra poliesportiva na unidade.
Durante a pandemia da covid-19, com o ensino online, o Estado também realizou repasses para que os professores da rede estadual comprassem computadores e contratassem serviços de internet, assegurando a continuidade das aulas.
Social
Garantir a segurança alimentar da população durante a pandemia da covid-19 também foi prioridade do governo estadual. Por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc), o Estado distribuiu 2,3 mil cestas básicas no município, além de 251 filtros de barro, para garantir o acesso de famílias carentes à água filtrada, e mais de 1,2 mil cobertores.
Já por meio de programas de transferência de renda, foram R$ 287,5 mil distribuídos a 230 famílias do município, garantindo não apenas que a população conseguisse manter a alimentação em dia, mas também fomentando a economia local.
Ao todo, as ações sociais contaram com investimento de mais de R$ 494,3 mil. Também foi promovida qualificação profissional dos beneficiários dos programas, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac), com a oferta de 20 vagas para o curso de produção de pães e doces.
“Além dessas maneiras encontradas para amenizar o sofrimento dos mais vulneráveis, principalmente no período de pandemia, atuamos para promover a qualificação profissional dos beneficiários, para que tenham condições de enfrentar o mercado de trabalho”, pontuou a secretária da Setasc, Rosamaria Carvalho.
Outros investimentos
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) também investiu R$ 750 mil no município, através do cofinanciamento de equipamentos para o Hospital Municipal de Paranaíta, e do cofinanciamento de transporte de pacientes. Ainda, foi disponibilizada uma ambulância para o município, fruto de emenda parlamentar.
A agricultura familiar também foi fortalecida pela gestão, por meio da entrega de oito tanques resfriadores, uma retroescavadeira, uma patrulha mecanizada, e, ainda, um caminhão baú e uma caminhonete Hilux. Também foram disponibilizadas 60 caixas de apicultura para os agricultores familiares.
Já por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, o governo investiu na preservação ambiental, com a construção do prédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A obra, que recebeu o investimento de mais de R$ 235 mil, é inaugurada pelo governador Mauro Mendes neste mês de maio.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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