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Parque Estadual Águas do Cuiabá e APA Cabeceiras do Rio Cuiabá terão projeto pioneiro de educação ambiental

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O Parque Estadual Águas do Cuiabá e APA Cabeceiras do Rio Cuiabá reativou seu conselho consultivo, cujas atividades estavam estabilizadas. Uma reunião virtual foi feita para apresentar os membros do conselho e definir representantes para compor a estrutura organizacional. Também foi apresentada a consultoria referente a construção do Projeto Político Pedagógico de educação ambiental das duas Unidades de Conservação.

O Projeto Político Pedagógico (PPP) de Educação Ambiental da Área de Proteção Ambiental (APA) Cabeceiras do Rio Cuiabá e Parque Estadual Águas do Cuiabá é o primeiro a ser implementado em Unidades de Conservação Estadual. O PPP é um instrumento de gestão e implantação de Políticas Públicas que vai orientar a Unidade de Conservação sobre a Educação Ambiental que deve ser realizada.

As metas são alcançadas por meio de elementos articulados e integrados de políticas públicas, mobilização social, articulação institucional e comunitária, pesquisa, formação, planejamento, monitoramento, avalição e construção coletiva.

O processo formativo e de construção do PPP será realizado junto ao conselho consultivo da APA e do Parque por meio de 3 encontros presenciais entre os meses de maio e julho. 

Com o público em geral será realizada roda de conversa, oficinas, produção de vídeos, seminário, mesa-redonda, aplicação de questionário, visita em comunidades e instituições.

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Também estão sendo realizadas oficinas virtuais sobre educação ambiental em Unidades de Conservação para gestores públicos, professores, lideranças locais, guias de turismo e monitores ambientais.

As ações são coordenadas pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT). O PPP teve recursos oriundos do Ministério Público Estadual (MPE) e parceria do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA) para a sua construção.

A superintendente de Biodiversidade, Gabriela Priante, destaca que é uma experiência muito relevante porque faz com que todos atores envolvidos participem das ações de conservação e cuidados da unidade.

“É muito importante para preservação, gestão da Unidade de Conservação. É a primeira ação deste tipo em Unidades de Conservação no estado de Mato Grosso e que esta experiência possa ser ampliada no futuro para a construção de Projetos Políticos Pedagógicos em outras Unidades de Conservação do estado”, ressalta a superintendente.

O Conselho Consultivo do Parque Estadual Águas do Cuiabá e da APA Cabeceira do Rio Cuiabá é formado por membros da Administração Pública e Sociedade Civil e tem atribuição de formular propostas relativas a gestão, discutir e propor programas e ações prioritárias, avaliar todas as ações de planejamento, opinar sobre a aplicação de recursos financeiros e de assuntos de interesse das duas Unidades de Conservação.

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Compete ao Conselho acompanhar o Plano de Manejo, buscar a integração espaços protegidos e o seu entorno, compatibilizar interesses sociais relacionados com o parque, acompanhar e recomendar parcerias para as pesquisas, manifestar sobre obra ou atividade potencialmente causadora de impacto e acompanhar regularização fundiária.

Unidades de Conservação

As Unidades de Conservação estadual são coordenadas pela Sema, por meio da Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUCO).

Parque Estadual Águas de Cuiabá – Localizado entre Nobres (83,2% ) e em Rosário Oeste (16,8%) tem o objetivo proteger os recursos hídricos, viabilizar a movimentação das espécies da fauna, preservar ecossistemas e oportunizar o uso púbico controlado (visitação), educação e pesquisa.

Área de Proteção Ambiental Cabeceiras do Rio Cuiabá – Abrange os municípios de Rosário Oeste, Nobres, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Nova Mutum e Santa Rita do Trivelato. Tem como meta proteger animais silvestres, cerrado, floresta e recursos hídricos, melhorar qualidade de vida das populações, fomentar o turismo ecológico e educação ambiental e preservar as culturas e tradições locais.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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