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Polícia Civil prende jovem e apreende dois adolescentes por homicídio

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Policiais da Delegacia de Guarantã do Norte cumpriram nesta quarta-feira (19.06) mandados de prisão de um jovem de 20 anos e de apreensão de dois adolescentes, ambos de 17 anos, envolvidos no homicídio de um menor de idade, na cidade.

Wemerson Augusto da Silva Santos, de 17 anos, foi assassinado na madrugada de terça-feira (18). O corpo dele foi encontrado na área de uma residência para onde ele correu após ser atacado pelos investigados. O adolescente apresentava ferimentos causados por arma cortante.

As investigações da Delegacia de Guarantã do Norte iniciaram logo após o crime e a primeira linha de apuração apontou que o homicídio teria ligação com um suposto crime de estupro, registrado um dia antes.

Após várias diligências, os policiais civis chegaram ao primeiro suspeito, de 20 anos, e ao atual namorado da adolescente que afirmou ter sido de estuprada. Ele confessou o homicídio e afirmou não se arrepender do crime.

A Polícia Civil identificou ainda os adolescentes, que também participaram do crime desferindo golpes de faca contra Wemerson.

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Emboscada

A investigação apurou ainda que os três envolvidos teriam armado uma emboscada para Wemerson, e o convidaram para usarem entorpecentes em um bairro do município.

Ao chegar no local, a vítima foi surpreendida pelo namorado da moça que disse ter sofrido o crime sexual, que questionou Wemerson sobre o estupro e o rapaz negou o ocorrido. No entanto, o investigado deu a volta por trás da vítima, a segurou pelo pescoço enquanto os outros dois desferiram os golpes contra Wemerson.

O rapaz tentou pedir socorro em uma residência próxima ao local, mas foi a óbito na área da casa.

O investigado de 20 anos será indiciado por homicídio qualificado e foi encaminhado a uma unidade prisional da região. Os adolescentes responderão por ato análogo ao mesmo crime e foram encaminhados para internação provisória no Sistema Socioeducativo.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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