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Polícia Militar debate saúde mental no 9º Ciclo de Assistência Social, Saúde e Bem-Estar

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Como parte da campanha Setembro Amarelo – Prevenção ao Suicídio, a Coordenadoria de Assistência Social (CAS) da Polícia Militar deu início, na manhã desta segunda-feira (18.09), ao 9º Ciclo de Assistência Social, Saúde e Bem-Estar (Cassbem). Abertura do evento ocorreu no Teatro Cerrado Zulmira Canavarros, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). A ação é voltada aos policiais militares e tem como foco a saúde mental dos servidores.

Participam desta edição 525 alunos integrantes do 32º Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar, da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (ESFAP), em parceria com a Diretoria de Ensino (DEIP).

A programação conta com palestras de especialistas de diversas áreas do conhecimento, como médicos, psicólogos e assistentes sociais, sobre os mais variados temas, entre eles, dependência química, transtornos mentais, ansiedade e depressão.

O coordenador de Assistência Social da PM, tenente-coronel Diego Fabiano Souza Tocantins, destaca que o Ciclo de Assistência Social, Saúde e Bem-Estar é resultado da preocupação e trabalho de integração dos setores de saúde e assistência social com o Comando Geral, comandos regionais e batalhões na busca de maior proximidade e mais qualidade de vida aos policiais militares e de seus dependentes.

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“Há 16 anos a Polícia Militar começava o trabalho de assistência social na instituição e desde então tivemos a oportunidade de avançar nessa área que é de extrema importância para o exercício da profissão. Precisamos sempre abordar o assunto sobre a saúde mental e em especial durante o mês de prevenção ao suicídio”, discursou tenente-coronel Tocantins.

O tenente-coronel ressaltou que os atendimentos do CAS vão desde suporte para tratamentos psicológicos à atendimentos fúnebres, e destacou que a unidade já registrou mais de 20 mil atendimentos aos policiais e seus familiares diretos.

O comandante-geral da Polícia Militar, Alexandre Corrêa Mendes, também ressaltou a importância da discussão sobre o tema e reforçou que a instituição é uma das que mais investe na capacitação e preparo dos policiais militares, como em oferecer um olhar mais atento aos servidores que já demonstraram algum sinal de alerta ou passaram por situações difíceis.

“A CAS oferece um excelente trabalho de assistência social na Polícia Militar e precisamos que todas as instituições de segurança tenham uma estrutura consolidada e cuidado para abordar sobre saúde mental. O trabalho de um policial militar é exaustivo e por isso a importância do apoio na família e na unidade em que ele atende, até mesmo para prestar um trabalho de qualidade e garantir a segurança da população”, reforçou.

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Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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