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Policiais militares relatam rotina de trabalho que inclui salvamento de crianças

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A confiança da população nos serviços da Polícia Militar de Mato Grosso podem ser demonstradas de diversas maneiras. Dois exemplos foram registrados em janeiro deste ano, em Cuiabá, quando pais confiaram a vida dos filhos aos serviços da PM em acidentes domésticos que envolveram engasgamento.

Na madrugada do dia 16 de janeiro, a tenente Vanessa Marques e o soldado Thiago Oliveira atenderam um pedido de socorro de uma mãe de um recém-nascido na base do 24º Batalhão da PM, localizado no bairro São João Del Rei, em que foi necessário fazer a reanimação no bebê.

“Comecei o procedimento, chamado manobra de Heimlich (técnica de primeiros socorros), que é colocar a criança a 45 graus e dar tapinhas nas costas, para desobstruir as vias respiratórias. Ao mesmo tempo, já nos deslocamos para uma unidade de pronto atendimento da saúde, pois o objetivo era salvar a criança e fazer ela voltar a respirar”, disse a tenente em entrevista ao PMCAST desta semana.

Situação semelhante vivenciou o cabo Alexandre Araújo da Silva, do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Metropolitanas (Rotam), que na noite do dia 29 de janeiro, recebeu o chamado dos pais de uma criança de 3 anos que estava engasgada. O casal parou em frente à sede do Batalhão da Rotam para pedir a ajuda dos PMs.

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“O pai com uma criança no colo entrou desesperado no batalhão, foi abordado pelo sargento Wesley, que perguntou o que estava acontecendo. O homem falou que a filha dele estava sem respirar e já foi passando a criança para nós. Virei a criança em cima do meu braço e comecei a dar os tapinhas nas costas, em questão de segundos, ela começou a chorar e foi levada para um hospital”.

Os policiais acreditam que o mais prudente teria sido os pais das crianças terem procurado uma unidades de saúde, mas concordam que a situação desesperadora do momento, aliada à confiança que têm no trabalho da Polícia Militar, acabou transformando os policiais em heróis, por agirem prontamente em situações inesperadas.

“O nosso trabalho constitucional é o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública. Isso é uma preparação a mais do policial militar no instinto de querer salvar pessoas. Acredito que a missão legítima da PM é salvar vidas, sempre pronta para atender o cidadão da melhor maneira possível”, finaliza a tenente Vanessa.

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Quer saber mais?

Ouça o 20º episódio do PMCAST, o último desta temporada, e conheça os policiais militares que salvaram a vida de duas crianças, em Cuiabá, além de saber mais sobre as manobras de reanimação e o que pode ser feito em casos como esses.

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Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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