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Prefeito Emanuel Pinheiro determina levantamento e alinha ações com gestores da Saúde

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Um amplo e minucioso levantamento do cenário em que foi deixada a saúde municipal. Essa é a primeira determinação do prefeito Emanuel Pinheiro aos novos gestores da saúde de Cuiabá, na manhã desse domingo (7). A gestão da saúde municipal foi retomada no dia 1 de janeiro de 2024, após nove meses de período interventivo do Estado.

Durante a reunião, o prefeito recebeu o relatório sobre a atenção primária e afirmou aos presentes que o documento evoca grande preocupação por conta do cenário caótico deixado pelo Gabinete de Intervenção.

Participaram da reunião o novo gestor da Secretaria Municipal de Saúde, Deiver Teixeira e os secretários adjuntos, Marcus Fabrício Nunes dos Santos, secretário-adjunto de Gestão; José Ricardo de Amorim Santana,  secretário-adjunto de Atenção Primária; Oscarlino Alves de Arruda Junior, secretário-Adjunto de Atenção Especializada e Vigilância em Saúde e Paulo Sérgio Barbosa Rós, secretário-Adjunto de Atenção Hospitalar e Complexo Regulador.

Da Empresa Cuiabana de Saúde Publica, o diretor administrativo e financeiro, Giovane Koch, o diretor técnico, Anderson Torres e os secretários de Fazenda, Antônio Roberto Possas de Carvalho, o secretário de Planejamento, Éder Galiciane. Da Procuradoria Geral do Município, o procurador geral, Benedicto Calix Filho.

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“Nos temos ciência de que não será possível em tempo tão exíguo desatar todos os nós que nós foram deixados, mas podemos e temos como avançar e melhorar a saúde em Cuiabá. Um dos grandes prejuízos que estamos em tratativas para resolver e quanto a reativar  o sistema integrado de comando  hospitalar e controle de dispensação de medicamentos o que, indiscutivelmente, causa prejuízos ao usuário do sistema único de saúde. Determinei ainda que sejam apuradas as situações de não habilitação de serviços e a apuração de todas as despesas sem registro contábil de empenho da intervenção”, explicou o prefeito.

O chefe do Executivo lembrou ainda que já editou decreto determinando que todos os credores da SMS e ECSP apresentem os saldos que possuem até o dia 12 de janeiro.

Durante o diálogo, a orientação do prefeito, quanto à reestruturação das equipes, é quanto a  prioridade na seleção considerando  critérios técnicos o que irá refletir positivamente no atendimento da Saúde.

“Vamos trabalhar alinhados, amparados na premissa da gestão, que é o cuidado com as pessoas,  e a nossa orientação é para que todos os adjuntos fiscalizem que acompanhem in loco como estão  os atendimentos, pelo menos duas vezes na semana, o serviço à população”, reforçou o secretário de saúde, Deiver.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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