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Primeira-dama de MT parabeniza alunas indígenas pela conclusão de cursos no SER Família Capacita

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Em Campinápolis, município localizado a 550 km de Cuiabá, 29 alunos concluíram os cursos de costura industrial e de panificação e salgados, oferecidos pelo programa SER Família Capacita, idealizado pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes. Entre os formandos estão 16 mulheres indígenas. Os certificados foram entregues nessa terça-feira (07.11).

O programa do Governo do Estado é executado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT). Em apenas quatro meses, o programa já formou 119 turmas.

Foram 19 formandos em corte e costura e 10 em panificação.

A equipe da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (Unaf) participou da formatura junto com a secretária da Setasc, Grasielle Bugalho, que também representou a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes; o prefeito Zé Bueno; a primeira-dama do município Ana Lúcia Bueno; a representante do Senai, Ana Caroline Bononi, e outros convidados.

Virginia Mendes parabenizou os alunos e destacou a alegria de ver mais uma turma concluindo os cursos. “Estou muito orgulhosa por todas as alunas que se formaram. Esse é o propósito do programa SER Família Capacita, dar oportunidade para todos, sem distinção. Minhas irmãs indígenas estão tendo oportunidade de realizar o sonho de exercerem novas atividades. Agradeço à primeira-dama Ana Lúcia, ao prefeito Zé Bueno, os instrutores do Senai, à secretária Grasi e sua equipe na Setasc que gerenciam o programa e ao governador Mauro Mendes, por toda dedicação a este programa, e ainda de coração quero agradecer à minha equipe da Unaf que me representou e registrou esse momento lindo”.

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De acordo com a primeira-dama Ana Lúcia, a população está ansiosa pelos próximos cursos. “As indígenas participaram do curso de costura. A primeira-dama Virginia Mendes tem uma atenção especial com elas. A população já está ansiosa pelos próximos cursos. Agradecemos ao Senai, à Setasc e ao Governo que proporcionou os cursos com materiais de excelente qualidade”, declarou.

O prefeito Zé Bueno exaltou a parceria do Governo e da primeira-dama de MT. “O governador, juntamente com a nossa primeira-dama Virginia Mendes, são parceiros de Campinápolis e de todo o Mato Grosso. Os novos cursos que virão terão todo o apoio do município”.

Para a secretária Grasielle, a transformação na vida das pessoas está acontecendo. “É muito gratificante a gente percorrer o estado de Mato Grosso e ver a transformação na vida das pessoas. O SER Família Capacita veio para mostrar às pessoas que é possível ter novas oportunidades”.

Emocionada a instrutora do curso de panificação, Maria Aparecida, contou sobre a troca de experiência. “A gente aprende muito também. Eu vivo disso, as pessoas que participaram são pessoas carentes, e que tinham o sonho de aprender. Muitos expressaram que tinham que aprender porque precisam vender. Agradeço o governador e à primeira-dama Virginia Mendes por essa oportunidade”.

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A professora de costura, Madalena Sobrinho, disse que as alunas a surpreenderam. “Fiquei surpreendida com minhas alunas, algumas nunca tinham sentado em uma máquina de costura e já saíram costurando para si. Eu também aprendi muito com elas e descobri algo que eu nem sabia: a minha capacidade de ensinar”.

Andriangela Pehoimo, uma das alunas indígenas da etnia Xavante, discursou na cerimônia, representando o grupo de alunas. “A nossa etnia é a mais popular de Mato Grosso. A população da nossa reserva está estimada em mais de nove mil pessoas. Muitas mulheres da nossa etnia vêm para a cidade com baixa escolaridade, algumas nem falam português e a única oportunidade que tem é trabalhar de doméstica, por isso, o curso de costura é tão importante para nos dar possibilidade de levar renda para nossas famílias”.

Dona Vilma de Fátima, 76 anos, fez o curso de panificação. “Eu não via nem a aula passar e, com muita dedicação, a gente aprendeu. Eu quero muito conhecer a primeira-dama Virginia Mendes, e agradeço à ela por tudo”.

Maria Helena, 64 anos, disse que sempre teve vontade de aprender a costurar. “É algo que sempre quis aprender, porque eu trabalho em serviço pesado e a costura vai ser ótimo para mim. Só de imaginar que vou pegar um certificado é uma bênção”.


Fonte: Governo MT – MT

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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