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Projeto Laboratórios Multiusuários é contemplado com R$ 1,6 milhão para pesquisas

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O Governo do Estado, por meio da Fapemat (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso), repassou R$ 1,6 milhão ao Projeto Rede Institucional de Laboratórios Multiusuários das Escolas Técnicas Estaduais de Mato Grosso, conhecido como ‘Sementes Douradas’, a ser utilizado no aprimoramento de pesquisas para produção de sementes.

Os recursos já estão disponíveis na conta do projeto, que deverá obedecer a um cronograma de desembolso para aquisição dos equipamentos e estruturação dos espaços. Inicialmente, serão implantadas duas unidades – na Escola Técnica Estadual de Poxoréu e no Parque Tecnológico Mato Grosso, em construção no bairro Chapéu do Sol, em Várzea Grande. A previsão é que comecem a funcionar em fevereiro de 2023.

O projeto é coordenado pelo biólogo e zootecnista e doutor em Ciências, professor Vinicius Camargo Caetano, da Escola Técnica Estadual de Poxoréu. Segundo ele, o objetivo é criar ambientes tecnológicos acessíveis para uso em pesquisas e análises laboratoriais pelas escolas técnicas. Os recursos serão aplicados em tecnologia capaz de aprimorar a produção de sementes, contribuindo para a conservação ambiental e performance agrícola de Mato Grosso.

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“Além do incentivo às instituições públicas, vamos expandir e alcançar, inclusive, a agricultura familiar. As possibilidades de expansão são amplas, assim como a necessidade do principal estado produtor do país, por soluções na produção de alimentos. Vamos focar em soluções ambientalmente sustentáveis, com espécies resistentes, mais produtivas e que demandem, cada vez menos, o uso de agrotóxicos”, defendeu Vinicius.

Os laboratórios também suprirão necessidades de análises agroambientais e poderão cooperar com iniciativas de instituições, empresas e associações em pesquisas técnicas, ligadas principalmente à geração de tecnologia sustentável. A expectativa é expandir a pesquisa de sementes para as demais escolas da rede técnica estadual. Laboratórios multiusuários – Os laboratórios de sementes são uma das iniciativas contempladas pelo Projeto ‘Laboratórios Multiusuários’, lançado em junho pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) e Fapemat.

A proposta é que funcionem como uma espécie de ‘coworking’, para o uso compartilhado entre universidades públicas e privadas do Estado, com foco no desenvolvimento de pesquisa e inovação. Os equipamentos serão utilizados como ambientes de aprendizagem, para auxiliar inventores, empreendedores, startups e empresas a desenvolverem produtos, processos e negócios inovadores.

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“O financiamento público de pesquisas é importante por uma série de fatores. A permanência desses profissionais em suas instituições, produzindo pesquisa, tecnologia e inovação; o apoio a pesquisas consideradas “caseiras”, mas totalmente alinhadas aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS); o trabalho de professores, alunos e a redução das desigualdades regionais. Ainda temos que analisar o ganho financeiro e produtivo dessas pesquisas na melhoria direta da qualidade de vida e na produtividade do estado. Estamos retirando nossos pesquisadores do isolamento, dando a oportunidade e a estrutura necessária para a produção coletiva”, pontuou o superintendente de Projetos e Captação de Recursos da Seciteci, Luiz Fernando de Arruda Oliveira.

Parque Tecnológico – Com 58% das obras concluídas, o Parque Tecnológico está localizado em uma área de 16 hectares, com conclusão prevista em outubro de 2023. Serão investidos R$ 20 milhões para o financiamento de laboratórios nas mais diversas áreas, que irão funcionar como uma rede estadual para o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias.

Fonte: GOV MT

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Conselheiros do Conceel-EMT recebem capacitação sobre a nova Tarifa Social de energia elétrica

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Nesta quinta-feira (10), os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (Conceel-EMT) participaram de uma capacitação sobre a nova Tarifa Social de Energia Elétrica, que entrou em vigor no dia 5 de julho. A Medida Provisória nº 1.300/2025 ampliou o alcance do benefício em todo o país, permitindo que famílias de baixa renda tenham acesso a descontos de até 100% no consumo de energia elétrica.

Durante o encontro, foram apresentados os critérios atualizados para o enquadramento na Tarifa Social, os benefícios garantidos pela nova regulamentação, além de orientações sobre como realizar o cadastro e tirar dúvidas dos usuários. A capacitação foi ministrada pelo gerente comercial da Energisa, Roberto Vieira de Carvalho.

“Foi muito importante estar com o time de conselheiros falar sobre a ampliação da desta isenção – somente em Mato Grosso 209 mil famílias já têm direito a esse benefício e ainda há mais 200 mil que podem fazer parte, desde que estejam com os dados do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), atualizado”, disse.

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De acordo com as novas regras, clientes com renda por pessoa de até meio salário-mínimo e consumo de até 80 KW/h podem ter isenção total no consumo de energia. A medida alcança também famílias indígenas, quilombolas e clientes com direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Em todos os casos, os clientes só serão cobrados pelo consumo de energia que exceder os 80 KW/h.

Para o vice-presidente do Conceel-EMT, Benedito Paulo de Abreu, a capacitação é fundamental para garantir que a população tenha acesso a informações claras e corretas sobre seus direitos.

“A nova Tarifa Social é um avanço importante para a população mais vulnerável. Nosso papel como conselho é fiscalizar, orientar e garantir que esse benefício chegue a quem realmente precisa”, destacou.

A Tarifa Social de Energia Elétrica é um programa do Governo Federal que concede descontos na conta de luz para famílias de baixa renda, indígenas, quilombolas e beneficiários de programas sociais. Com a atualização das regras, o objetivo é ampliar o acesso ao benefício e garantir maior justiça social na cobrança de energia elétrica.

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Sobre o Conceel-EMT

O Conceel-EMT tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

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