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Reestruturação da unidade de Sinop garante agilidade na atuação do Corpo de Bombeiros

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A nova unidade do 3º Comando Regional do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, na cidade de Sinop, distante 503 km de Cuiabá, possui moderna instalação e é o primeiro quartel do Estado com estrutura modular de contêiner. Além da construção do novo prédio, a unidade também ganhou reforço com a chegada de novas viaturas.

A reestruturação da unidade vai melhorar a qualidade de trabalho e atuação dos militares nas diversas missões de combate ao fogo, além dos atendimentos à sociedade nas ocorrências de urgência e emergência.

A estrutura sustentável, entregue na quinta-feira (10.03), gerou economicidade aos cofres públicos com os custos da obra, além de eficiente pela rapidez na finalização da construção, que durou apenas sete meses. O investimento total da obra foi de R$ 591 mil, resultado da parceria entre Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Prefeitura de Sinop, Ministério Público e Conselho de Segurança Pública, união que deu mais celeridade ao projeto.

O comandante-geral da corporação, coronel Alessandro Borges, destacou que a entrega desta nova unidade assegura a operacionalidade das ações nos diversos atendimentos.

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“Estamos materializando o resultado dos grandes investimentos na corporação, como essa entrega que realizamos aqui e as demais em todo o Estado de Mato Grosso. Isso é importante, pois aumenta a nossa capacidade de atendimento às demandas da sociedade”, declarou o coronel.

Para construção da estrutura, dentro do terreno de 5 m², foram usadas quatros peças de contêiner, que se transformou em um prédio de 200 m², com salas administrativas, sala de convivência, copa, cozinha, três alojamentos, vestiários, sala de almoxarifado e banheiros.  Além disso, a parte externa foi totalmente murada e possui garagem coberta para o estacionamento da frota de viaturas.

No canteiro de obras, todo o processo de trabalho foi executado pela equipe de militares dos bombeiros. Ação social também foi marca deste projeto com a ressocialização de reeducandos que foram inseridos na ação durante construção da unidade.

Novas viaturas

A nova unidade também ganhou o reforço com a chegada de novas viaturas para o trabalho das guarnições nos atendimentos das ocorrências de urgência e emergência. Foram entregues quatro carros, sendo que três são do tipo unidade resgate do tipo ambulância (viaturas utilizadas no transporte de vítimas em atendimento pré-hospitalar.

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Além disso, foi entregue um caminhão modelo auto tanque comprados com recursos de R$ 10 milhões do Governo de Mato Grosso, por meio do Programa Mais MT. Conforme plano de ação, as unidades estão sendo entregues nos Quartéis dos municípios para reforçar o trabalho das equipes no combate aos incêndios nos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal, durante o intenso período de estiagem em 2022.

O veículo zero quilômetro conta com recurso tecnológico de combate aos incêndios, bomba que permite o rápido enchimento do tanque, com capacidade para armazenar e transportar 10 mil litros d’água, em apenas 30 minutos.  Além disso, possui tração 4×4, que garante força para que o veículo tenha excelente desempenho em solo irregular, podendo chegar em locais de difícil acesso. Outro importante recurso é o canhão para o lançamento d´água diretamente nas chamas mais distantes.

Serviço

A nova unidade do Comando Regional Bombeiro Militar III – 1° CIA/4°, fica na Av. Das Figueiras, S/N, no bairro Jardim Europa, Sinop-MT

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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