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Salto do Céu se torna primeira cidade 100% monitorada pelo programa Vigia Mais MT

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A cidade de Salto do Céu (a 294 km de Cuiabá) é a primeira de Mato Grosso a se tornar 100% monitorada pelas câmeras do programa Vigia Mais MT. Por meio de um termo de cooperação com a Prefeitura Municipal, o Governo do Estado entregou oito câmeras fixas, uma speed domes, uma OCR’s (que permitem a leitura de placas de veículos), além de switches, nobreaks e armários.

As câmeras foram colocadas em locais estratégicos da cidade com 4,4 mil habitantes, como, por exemplo, em frente a cachoeira Salto do Céu, ponto turístico bastante movimentando que fica no perímetro urbano. Os outros lugares escolhidos, além da região central, foram as vias que ligam a cidade aos municípios vizinhos.

O superintendente do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), delegado Cláudio Álvares, afirma que as oito câmeras já estão em pleno funcionamento.

“Salto do Céu sai na frente ao se tornar a primeira cidade de Mato Grosso a instalar todos dos equipamentos. Agora, as imagens podem ser acessadas pelos agentes de segurança locais e também pelo Ciosp, em Cuiabá”.

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O secretário-adjunto de Integração Operacional, coronel Cláudio Fernando Carneiro, enfatiza que a tecnologia do programa Vigia Mais MT, aliada ao trabalho dos policiais civis e militares, proporciona a repressão ao crime e traz sensação de segurança aos moradores.

“Câmeras de segurança intimidam a ação de criminosos. Eles irão pensar duas vezes antes de cometer um crime porque sabem que estão sendo monitorados em tempo real pelas forças da Segurança Pública. Além disso, uma cidade monitorada, com tempo resposta menor nas ações policiais, bem como, a preservação de provas, trarão mais eficiência na prestação de serviços à comunidade e uma melhor qualidade de vida a população de uma forma geral”, afirma.

Desde que o programa Vigia Mais MT foi lançado pelo governador Mauro Mendes e pelo secretário de Segurança Pública coronel César Augusto Roveri, em março deste ano, a Sesp já firmou termo de cooperação com representantes de mais de 100 municípios. Os critérios para definição do número de câmeras destinadas a cada município levam em conta a população, renda per capita e os índices criminais.

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O Governo de Mato Grosso investiu aproximadamente R$ 30 milhões para distribuição de 15 mil equipamentos, entre câmeras fixas e dos modelos speed domes e OCRs (que permitem a leitura de placas de veículos). Somente em Cuiabá foram investidos R$ 5,6 milhões e disponibilizados 3.932 dispositivos.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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