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Secretaria de Saúde realiza primeira distribuição do programa Remédio em Casa

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A Farmácia Estadual do Componente Especializado, conhecida como Farmácia de Alto Custo, realizou nesta terça-feira (06.06) a primeira entrega do programa Remédio em Casa. Desenvolvido e executado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), o serviço será integralmente ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e atenderá, inicialmente, residentes de Cuiabá e Várzea Grande.

Os medicamentos disponibilizados pelo programa são aqueles que integram os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde e o transporte dos produtos será realizado pelos Correios.

O secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo, destacou que o programa tem o objetivo de garantir mais segurança, conforto e comodidade à população que utiliza o serviço, e diminuir o fluxo de pessoas na Farmácia Estadual.

“A maioria dos pacientes que faz uso de remédios contínuos têm mobilidade nula ou reduzida, em decorrência do estado de saúde ou pela própria doença, idade, situação financeira, e enfrentam dificuldades na adesão e na continuidade de tratamento. O objetivo do Estado é facilitar o acesso e otimizar os tratamentos”, disse.

Para Lourival Pereira dos Santos, de 73 anos, morador de Várzea Grande, o programa Remédio em Casa vai facilitar a vida de pessoas que, como ele, precisam dedicar tempo e dinheiro para a retirada do medicamento na Farmácia.

“Eu me sinto feliz. A gente quase não tem dinheiro, o salário é pouco, e gastávamos para ir pegar o remédio na farmácia e voltar. Eu era fumante e o hábito de fumar atacou o meu pulmão. Sem esse remédio, eu não conseguia andar até a porta da minha casa”, disse ele, que trata uma doença pulmonar.

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Para integrar o programa, o paciente precisa estar cadastrado na Farmácia Estadual e ser residente dos municípios de Cuiabá e Várzea Grande. A equipe da Farmácia Estadual realizará um levantamento dos usuários com critérios de inclusão e fará contato telefônico para confirmação de endereço e agendamento da entrega.

A inscrição no programa Remédio em Casa será realizada presencialmente na Farmácia Estadual, onde o paciente ou representante legal deverá preencher um Termo de Adesão ao programa.

Os pacientes elegíveis também deverão apresentar o Cartão do SUS, documento pessoal com foto, comprovante de residência, receita médica com a Classificação Internacional de Doenças (CID), Laudo Médico Especializado (LME) e exames complementares, de acordo com a patologia. Para o paciente manter o cadastro ativo, é preciso renovar o processo semestralmente com a entrega de todos os documentos necessários para a solicitação.

Conforme a gestora da Superintendência de Assistência Farmacêutica da SES, Luci Grzybowski, o Remédio em Casa será ampliado para diversos públicos.

“Inicialmente, o programa pretende atender pacientes de Cuiabá e Várzea Grande que recebem medicamentos do protocolo de transplante, de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial pulmonar. A perspectiva é que o projeto seja ampliado gradativamente. O objetivo é dar mais qualidade de vida ao usuário do SUS”, ponderou.

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O secretário adjunto das Unidades Especializadas da SES-MT, Luiz Antonio Ferreira, ressaltou que o Remédio em Casa irá melhorar e facilitar a vida de pessoas que dependem dos serviços de Saúde. “Este projeto contribuirá para o avanço significativo na forma de fazer saúde pelo SUS em Mato Grosso. Essa é mais uma ação do Governo do Estado para melhorar a vida das pessoas”, avaliou.

Por medida de segurança, medicamentos infusionais ou que precisam ser armazenados em geladeira não foram incluídos no serviço de entrega domiciliar.
Como ocorrerá a entrega?
Após a inscrição do paciente no programa Remédio em Casa, a Farmácia Estadual fará a separação e o empacotamento dos medicamentos cadastrados. Um profissional dos Correios realizará a coleta na unidade e transportará a encomenda para um Centro de Distribuição. Posteriormente, o medicamento será direcionado ao endereço cadastrado.

Apenas o paciente, um responsável legal ou representantes autorizados, que possuam declaração de autorização registrada junto à farmácia, poderão receber o medicamento. A pessoa que receber a encomenda deverá dispor de documento original com foto e assinar um termo no ato da entrega. Serão feitas três tentativas de entrega. Caso a entrega não seja viável, o paciente poderá fazer a retirada na Farmácia Estadual.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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