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Seduc retifica edital do Programa lntercâmbio MT no Mundo

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) retificou três pontos no edital do Programa de Intercâmbio MT no Mundo, idealizado pelo Governo de Mato Grosso, para levar 100 estudantes do 2º e 3º ano do ensino médio da rede estadual para estudar na Inglaterra. A viagem terá a duração de três semanas, com tudo pago pelo Estado.
 
As alterações descrevem de forma mais específica os dois grupos que serão classificados entre as 15 Diretorias Regionais de Educação (DREs) e estão de acordo com o sistema avaliativo da Educat-FGV, parceira do programa.
 
A proficiência e a intensidade de acesso à plataforma foram requisitos fundamentais para a definição de metade do grupo que fará a viagem a partir de maio deste ano. Os outros 50 estudantes serão selecionados entre os que obtiveram as melhores notas na avaliação formativa aplicada entre 29 de novembro e 6 de dezembro do ano passado.
 
Sobre o critério de desempate no grupo 1, no subitem 2.3.2.1, incluiu-se estudante maior de 18 anos. No subitem 2.5.1, o texto retificado diz que “serão selecionados os 50 primeiros colocados na Avaliação Formativa de Saída de 2022, com a nota calculada em TRI Proficiência – Teoria de Resposta ao item, obedecendo a disponibilidade de vagas por Diretoria Regional de Educação (DRE), conforme o anexo III, do edital.
 
O subitem 2.5.2.5, sobre classificação, também foi alterado para: “Àquele que apresente maior pontuação em TRI na Avaliação Formativa de Saída, que ocorreu no período de 29/11/2022 a 06/12/2022”. Por fim, no anexo III, as vagas distribuídas para estudantes do grupo 2 passaram a ser divididas entre os classificados do 2º e do 3º ano.
 
A proficiência e a intensidade de acesso à plataforma do Mais Inglês MT são requisitos importantes para a definição de metade do grupo. No entanto, a nota de proficiência em português e matemática não deve ser usada para comparação entre estudantes de séries ou etapas distintas.
 
“A calibragem da avaliação para a nota leva em consideração o ano em que o estudante está. Cada questão possui um peso calculado de acordo com o índice de acertos ou erros daquela prova, que leva em consideração apenas os estudantes de uma mesma série”, explica Bruno Seolin, gestor educacional de Políticas Públicas de Línguas Estrangeiras, da Secretaria Adjunta de Gestão Educacional (SAGE).
 
Por exemplo, um estudante do 2º ano que tirou 370 pontos de proficiência pode ter tido um aproveitamento superior a um no 1º ano quando obteve 380 pontos. Esses pesos e notas são referentes apenas às avaliações da mesma série ou etapa. “Não poderíamos avaliar os alunos de 2º e do 3º ano de uma mesma forma, numa mesma régua”.
 
O programa
 
O objetivo do programa é incentivar o aprimoramento da formação acadêmica e profissional, principalmente no que diz respeito ao domínio de língua estrangeira, permitindo aos estudantes uma experiência de estudo e imersão cultural para o desenvolvimento da proficiência, das suas habilidades e competências de interculturalidade.
 
As 100 vagas disponibilizadas serão preenchidas desde que os estudantes estejam em conformidade aos critérios estabelecidos pelo edital. Além disso, a concretização dessa iniciativa está condicionada à emissão de passaporte válido e sucesso no processo licitatório de contratação da empresa para o intercâmbio.
 
As despesas com o deslocamento para a emissão e retirada dos passaportes, certificado internacional de vacinação, eventuais reuniões de orientação agendadas pela Seduc-MT, bem como embarques e desembarques, serão custeadas pelo Governo de Mato Grosso.
 
Calendário
 
No dia 6 de março será divulgado o resultado da classificação. Já o período de entrega dos documentos nas unidades escolares pelos responsáveis legais será de 15 a 21 de março, seguido do envio dos documentos digitalizados para as DREs. De 29 de março a 5 de maio, os classificados farão o passaporte e, a partir de maio, vão fazer parte do intercâmbio.
 
Confira todos os detalhes no edital.

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Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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