MATO GROSSO
Sema-MT acompanha onça-parda atropelada na MT-358 e orienta sobre o que fazer em caso de acidentes com animais silvestres
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O motorista do veículo que causou o acidente resgatou o animal e o levou até o Corpo de Bombeiros no município de Tangará da Serra. Os bombeiros acionaram a Gerência de Fauna Silvestre da Sema, que encaminhou o felino para tratamento em uma clínica conveniada, em Cuiabá, onde passa por exames.
Apesar do socorro imediato, nesse caso, ter ajudado o animal, o gerente de Fauna Silvestre da Sema, Waldo Troy, orienta que, quem se deparar com animais silvestres em área urbana ou rural, deve acionar a Polícia Militar pelo 190 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193 para o resgate. “O procedimento é importante para evitar riscos desnecessários tanto a saúde tanto do animal como do cidadão”, destacou.
A orientação também é que os motoristas fiquem atentos sobre a possibilidade de animais na pista para evitar acidentes.
Já o tamanduá-mirim foi resgatado na Escola Municipal Tenente Abílio da Silva Moraes, no Bairro 15 de Maio, em Várzea Grande, foi resgatada pelo Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental nesta quarta-feira (16.08).
O animal, uma fêmea adulta, foi entregue à Gerência de Fauna Silvestre da Sema, que realizou a soltura em Chapada dos Guimarães após avaliação médica, a qual constatou que o animal estava bem e apto a voltar ao habitat natural.
Em 2023, já foram realizadas 64 solturas, sendo 29 répteis, nove mamíferos e 26 aves. Os animais com maior número de soltura foram 12 jabutis, sete periquitos-de-encontros-amarelos, seis tracajás, quatro gambás, quatro jiboias e quatro corujas.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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