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Sesp oferece curso gratuito de instalação de câmeras do programa Vigia Mais MT

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), em parceria com a empresa de produtos de segurança Intelbras, está disponibilizando um curso online sobre a instalação de câmeras do programa Vigia Mais Mato Grosso. A capacitação orienta os técnicos sobre a melhor forma de instalação e configuração dos dispositivos.

O curso gratuito é ofertado especificamente para o programa. Técnicos das prefeituras, associações e entidades privadas que aderiram ao Vigia Mais MT podem se cadastrar e realizar 12 horas de aulas sobre conceitos e técnicas de instalação das câmeras fixas, speed domes e OCR’s, que fazem leitura de placas veiculares. Ao final do curso, é feita uma avaliação de verificação de entendimento do curso, que permite a emissão do certificado de conclusão.

O delegado Cláudio Alvarez, superintendente do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), setor responsável pelo programa, ressaltou a importância da qualificação para os órgãos interessados na iniciativa de segurança pública.

“O curso, idealizado pelo Ciosp, visa qualificar o profissional para garantir qualidade na instalação das câmeras em Mato Grosso, principalmente pelos municípios para seguirem o padrão da fabricante. Além disso, podem reduzir custos, porque quanto mais pessoas qualificadas no estado, maior o mercado. Então também temos uma redução de custos aos municípios”, afirmou o delegado.

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A realização do curso também evita a necessidade de ajustes ou a repetição de todo o processo por não estar de acordo com as boas práticas de instalação previstas no edital do programa Vigia Mais MT. Portanto, técnicos contratados que não fizerem o curso podem instalar as câmeras, mas estarão sujeitos à nova instalação se a vistoria realizada pela Sesp não aprovar o resultado final.

A capacitação está disponível a partir do site do Vigia Mais MT durante todo o período de entrega e instalação das câmeras do programa.

Inovação

Pelo programa Vigia Mais MT serão distribuídas 15 mil câmeras em Mato Grosso, com investimento de aproximadamente R$ 30 milhões. O Estado oferta gratuitamente os equipamentos, incluindo nobreaks, switch e armários, enquanto aos municípios cabem os custos da instalação e manutenção dos equipamentos. Os dispositivos são instalados nas áreas externas de instituições privadas e públicas, sempre voltados para prédios públicos.

*Sob supervisão de Fabiana Mendes

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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