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Setasc entrega veículo para Campinápolis atender a população indígena

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A Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania de Mato Grosso (Setasc) entregou, nesta segunda-feira (20.05), uma van para o município de Campinápolis (550 km de Cuiabá). O objetivo da ação é atender os povos originários da cidade, onde mais da metade dos habitantes são indígenas.

A entrega do veículo foi viabilizada por meio de emenda da senadora Margareth Buzetti, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

“Com certeza esse veículo vai ajudar muito nosso povo. Agradeço a senadora Margareth Buzetti, nossa parceira nas ações sociais, dentre tantas outras ações de Governo, por esse olhar. Agradeço também ao ministro Wellinton Dias por atender e compreender a importância desta ação, a dedicação da secretária Grasi e sua equipe por assistir as famílias. Meu desejo é que nossos irmãos indígenas sejam respeitados da forma que merecem, com trabalho e dedicação vamos alcançar cada vez mais vidas. Esse é o desejo do meu coração”, disse a primeira-dama Virginia Mendes.

A secretária da Setasc, Grasi Bugalho, afirmou que o Governo de Mato Grosso tem trabalhado para entregar políticas públicas que alcancem toda a população.

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“O governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes, que é a madrinha dos povos indígenas, nos deu essa missão, e quando vamos ‘lá na ponta’, entendemos a necessidade de ter esse olhar que a nossa primeira-dama tem, um olhar de sensibilidade para o que as pessoas realmente precisam. E é o que nós temos feito, trabalhando para entregar com muito amor, mas também com qualidade e eficiência, como o Programa SER Família Indígena. Agradeço à senadora e ao ministério também, porque tenho certeza que não é apenas um veículo. Muitas vidas serão impactadas com esta van, em conjunto com as políticas públicas que nós estamos desenvolvendo”, declarou a secretária Grasi.

A secretária ressaltou a importância do veículo para Campinápolis, que possui 192 aldeias. O veículo possibilita o atendimento de mais famílias indígenas, em diversos programas sociais, incluindo o Programa SER Família Indígena, idealizado pela primeira-dama, Virginia Mendes.

“Campinápolis precisa muito dessa van já que há muitas aldeias indígenas no  município. Por isso, esse veículo será de grande uso. A gente fez esse pedido ao ministro Wellington Dias, em nome da nossa secretária Grasi, que sabe a necessidade da população, e ele prontamente nos atendeu”, disse a senadora Margareth Buzetti.

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O prefeito de Campinápolis, José Bueno, agradeceu a todos pela união em prol do município.

“Campinápolis é diferenciado no nosso Estado na questão de povos indígenas, já que temos mais de 9 mil indígenas só da etnia Xavante. Então, nós temos dificuldade em atendê-los. Graças a essa parceria, ganhamos essa entrega da van que fará toda a diferença. Estou em Campinápolis há 25 anos e nunca vi um trabalho como este sendo feito. Muito obrigado a todos os envolvidos”, declarou o prefeito.

A coordenadora de Projetos na Secretaria Nacional de Asssitência Social, Alessandra Tramontini, disse que a parceria visa apoiar e ajudar os municípios na área da assistência social, principalmente na busca ativa das pessoas que mais precisam.

“Com o apoio da senadora Margareth, atendendo um pedido da secretária Grasi, nós estamos fazendo esta entrega para o município e esperamos que ele venha cumprir o seu papel, auxiliando o trabalho para o atendimento da população indígena de Campinápolis”, finalizou.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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