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Setasc realiza ação de conscientização sobre violência contra a mulher durante 55ª Expoagro

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A Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) promove ação de conscientização sobre violência contra mulher durante a 55ª Expoagro 2023, por meio da Câmara Temática de Defesa da Mulher. A atividade está sendo realizada em parceria com a Política Militar, Polícia Civil, Defensoria Pública do Estado e Ministério Público de Mato Grosso, seguindo durante toda a duração do evento. Na noite de quinta-feira (13.07), a ação recebeu a visita da secretária da Setasc, Grasi Bugalho.

Segundo a titular da Pasta, a ação é destinada à prevenção da violência contra as mulheres, além de mostrar quais passos elas devem seguir, se estiverem em condições de vulnerabilidade.

“A Setasc está, durante os dias da Expoagro, trazendo um pouco sobre a prevenção da violência contra a mulher e divulgando o nosso programa SER Família Mulher, idealizado pela primeira-dama, Virginia Mendes. Estamos acompanhando esse trabalho coordenado pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da Secretaria de Segurança Pública, em parceria com a Câmara Temática de Defesa da Mulher. Essa integralidade de todas essas instituições faz parte da Câmara Temática, que hoje presta este serviço de conscientização para as pessoas presentes”, declarou.

A secretária adjunta de Programas, Projetos Especiais e Atenção à Família (Sappeaf) da Setasc, Juliane Maciel, disse que há a necessidade de informar às mulheres sobre os diversos instrumentos que as auxiliam, mediante situação de violência.

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“Como exemplo, temos o boletim virtual, o aplicativo SOS Mulher MT – Botão do Pânico Virtual, destinado às vítimas de violência doméstica e as parcerias com o Ministério Público, promotores da Defensoria Pública Estadual, Polícia Civil e Polícia Militar. Todos trabalhando em prol das mulheres do nosso estado”, disse.

Para a delegada do Plantão 24 horas de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá, Jannira Laranjeira, o principal enfrentamento à violência é a conscientização.

“Esse é o momento que a gente tem para entrar em contato com as pessoas e explicar o que é a violência. Alertá-las quais são os sinais e os riscos para a vida dessa mulher, podendo ter como resultado o feminicídio. Então, esse momento que a câmara temática está promovendo, essa união de órgãos e instituições que trabalham em prol desse enfrentamento, é importante justamente porque a gente une as forças e trabalha em rede. Demonstramos pra essa mulher que nós estamos aqui, todo o sistema de segurança e a assistência social, todos imbuídos no enfrentamento da violência doméstica, que tem números crescentes no estado de Mato Grosso”, contou a delegada Jannira.

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Ela ainda reforçou que aproveitar a movimentação de pessoas em eventos dá maior visibilidade ao trabalho. “A gente precisa aproveitar o público, porque aqui torna-se um ambiente com alto consumo de bebida alcoólica e, por conta disso, muito propício ao ciúme excessivo. E é dentro desse contexto social que a violência se sobressai”, observou.

A promotora de Justiça Gileade Pereira Maia compreende que o enfrentamento à violência contra a mulher é estrutural, tornando-se como uma “chaga” no país, e que apenas com a união de forças será superado.

“Estamos aqui em uma ação que é multiinstitucional, e buscamos alcançar a população no seu momento de lazer, não somente para informar, mas também para fortalecer a confiança das pessoas em suas instituições. Ainda mmais do que isso, queremos tornar a comunidade uma grande parceira nesse enfrentamento, pois só assim a gente conseguirá fazer a diferença”, finalizou.

O ato contou com a participação do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, do secretário de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), coronel César Augusto Roveri, e do secretário adjunto de Integração Operacional, coronel Fernando Carneiro.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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