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TCE dará parecer até quinta sobre prorrogação da intervenção

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE) deve emitir até quinta-feira (1º) um parecer informando se concorda ou não com a prorrogação da intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá. 

Isso porque, na semana passada o procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Junior, pediu ao desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça do Estado, que prorrogue a intervenção até o dia 31 de dezembro deste ano.

Segundo o conselheiro Sérgio Ricardo, que é presidente da comissão que acompanha os trabalhos do gabinete de intervenção na Corte de Contas, Perri encaminhou-lhe o pedido do MPE e o informou que decidirá sobre a prorrogação em cima do entendimento do TCE.

“Desde sexta-feira (26) estamos debruçados em cima disso [relatórios dos trabalhos da intervenção] e até quinta-feira (1º) o TCE vai dar um parecer, que conforme disse o próprio desembargador Orlando Perri. a decisão dele virá desse parecer do Tribunal de Contas”, disse o conselheiro em entrevista à Rádio Cultura, nesta segunda-feira (29).

O conselheiro evitou dar pistas sobre qual será seu entendimento, mas elogiou o trabalho da interventora Danielle Carmona. Sérgio Ricardo apontou que os números na Saúde da Capital têm sido positivos desde que a intervenção começou.

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De acordo com o conselheiro, a decisão será embasada por meio de relatórios encaminhados pelo conselheiro Guilherme Maluf, que chefia a comissão de Saúde da Corte de Contas, bem como os relatórios apresentados pelo próprio gabinete.

Além disso, ele deve se debruçar sobre os motivos expostos pelo chefe do MPE, Deosdete Cruz, no período de dilação de prazo .

“Com todos esses componentes decidiremos se haverá prorrogação na intervenção ou se a Prefeitura já tem condição de retomar os atendimentos na área da Saúde”, disse.

Nomeada pelo governador Mauro Mendes (União), a interventora está à frente da Pasta desde o 15 de março. O prazo inicial se encerra no dia 12 de junho.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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