MATO GROSSO
Turismo de pesca tem sido opção econômica além do agronegócio em MT
MATO GROSSO
“Nosso município é diverso, ele tem mais de uma atividade econômica, como o agronegócio, mas estamos fortalecendo o turismo através da pesca esportiva. Antes era mais as temporadas de praia, mas que não era tão rentável quanto o tanto que é a pesca esportiva, que tem deixado muito mais valor econômico agregado”, avalia a prefeita do município Janailza Taveira.
Outra mudança positiva apontada por ela foi a transição dos pescadores tradicionais e ribeirinhos em guias de pesca. Ao invés de pescar os peixes e matá-los para vender as peças por quilo, eles têm ganhado mais em levar os pescadores esportivos onde poderão encontrar as espécies mais procuradas no Rio Araguaia, como a pirara e a piraíba.
“Eles são os verdadeiros preservadores da natureza e dos peixes. A lei do Transporte Zero trouxe esse incentivo ao turismo de pesca, melhorou a economia do município com a valorização dessa modalidade turística e sustentável. Nosso município hoje já vivencia uma nova realidade quando tem a pesca esportiva e não mais a pesca predatória”, comentou a prefeita.

O vice-prefeito de Itaúba (580 km ao Norte), Douglas Aziliero, também é um entusiasta do turismo de pesca e os impactos econômicos na cidade. A atividade que movimenta cerca de R$ 8 bilhões no país tem mudado o cenário em Itaúba, cujas principais atividades econômicas são o setor madeireiro, pecuária e a agricultura.
Em Mato Grosso, a pesca esportiva movimenta cerca de R$ 500 milhões e com capacidade de crescimento e atingir até R$ 2 bilhões anuais nos próximos cinco anos.
“Itaúba mudou o cenário de turismo na nossa região, justamente por causa da pesca esportiva. Ela começou tem uns três anos e somente no último ano, a gente movimentou mais de R$ 5 milhões com a pesca esportiva. O segmento tem mudado a realidade de Itaúba, atraindo novos investidores não somente na pesca esportiva, mas também em outros setores porque estão vendo que a cidade vai se desenvolver através do turismo”, disse Douglas, que também é proprietário da Pousada e Rancho Vem Ser Feliz, às margens do Rio Teles Pires.
Defensor da Lei do Transporte Zero, ele defende que os peixes vivos nos rios são muito mais economicamente importantes ao turista, aos pescadores extrativistas que podem se tornar guias de pesca e para geração de riqueza aos municípios.
“O peixe estava acabando nos nossos rios, e o governador acertou na maneira de fazer a lei. Precisamos defender porque daqui a cinco anos vamos colher o resultado de parar de matar os peixes. Com uma população maior, vamos conseguir atrair mais turistas não só do Brasil, mas do mundo todo”.
Antes mesmo da legislação, Douglas Aziliero conta que os pescadores profissionais da cidade já tinham parado de abater peixes e começaram a trabalhar como guias, ganhando quase o dobro do que eles ganhavam quando mexiam só com a venda do peixe.
“Eles viram que essa vertente da pesca esportiva é mais lucrativa para eles do que propriamente a pesca extrativista, e estão conquistando coisas que antes eles não iam conseguir conquistar somente no ramo da pesca extrativista”.
Presente em troca da preservação
Para evitar a morte de peixes no rio e preservar o turismo de pesca, o empresário Marcos Martins, de Sapezal (510 km a Oeste), tomou a iniciativa de remunerar com uma carretilha os pescadores que devolvem os peixes ao rio.
“Desde que nós começamos esse projeto, a nossa intenção era deixar o peixe vivo, pois assim ele tem mais valor. No momento que você solta um peixe no rio, deixa ele vivo e dá a oportunidade a outro pescador também se divertir. Eu vejo muito pescadores ir ao rio para matar o peixe. A brincadeira é ir pro rio, pegar o peixe, soltá-lo e se divertir com a família e os amigos”, disse Marcos, que é proprietário da Reipar Caça, Pesca e Camping.
Ele adquiriu a loja em 2019 de um amigo e desde então tem promovido competições de pesca esportiva e tem premiado quem devolve o peixe.
“Eu mesmo era um matador de peixe, mas percebi que ele vivo tem mais valor agregado. Acredito que a lei do Transporte Zero é uma medida fundamental para o turismo, transforma a vida do ribeirinho trazendo mais oportunidade de ganho por meio da pesca esportiva”.
Transporte Zero
Por meio da Lei 12.197/2023, conhecida como Transporte Zero, o Governo do Estado visa combater a pesca predatória nos rios. Estão vedados o transporte, armazenamento e a comercialização das espécies Cachara, Caparari, Dourado, Jaú, Matrinchã, Pintado/Surubin, Piraíba, Piraputanga, Pirara, Pirarucu, Trairão e Tucunaré pelo período de 5 anos.
A atividade pesqueira continuará permitida aos povos indígenas, originários e quilombolas, que a utilizarem para subsistência e, também para comercialização e o transporte de iscas vivas.
Além dessas atividades, o novo projeto, ainda libera a modalidade “pesque e solte” e a pesca profissional artesanal, desde que atendam às condições específicas previstas na lei, com exceção do período de defeso, que é a piracema.
Durante três anos, o Estado pagará indenização de um salário mínimo por mês para pescadores profissionais e artesanais inscritos no Registro Estadual de Pescadores Profissionais (Repesca) e no Registro Geral de Pesca (RGP) que comprovem residência fixa em Mato Grosso e que a pesca artesanal era sua profissão exclusiva e principal meio de subsistência.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
SBD CONNECT MT: Cuiabá será palco de congresso que une ciência, inovação e futuro da Dermatologia

Nos dias 15 e 16 de agosto, a capital mato-grossense sediará o 1º SBD CONNECT MT, um evento inédito que promete transformar a forma como médicos dermatologistas se atualizam, se conectam e pensam o futuro da especialidade.
O congresso, promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional MT, reunirá grandes nomes da dermatologia brasileira em dois dias de programação intensa, marcada por conteúdo técnico, tendências estéticas, inovações científicas e gestão clínica.
A médica dermatologista Dra. Sullege Suzuki, membro da diretoria da SBD-MT e uma das palestrantes do evento, destaca o propósito do encontro. “O SBD Connect nasceu do desejo de ampliar o olhar da dermatologia para além da prescrição e do procedimento. É sobre ciência, mas também sobre visão estratégica, inovação com ética e, principalmente, conexão entre profissionais que desejam evoluir juntos.”
Além de compor a diretoria responsável pela organização do evento, a Dra. Sullege participará ativamente da programação, integrando discussões clínicas e ministrando palestra sobre tecnologias consagradas que evoluíram. “No primeiro dia, vou apresentar os avanços do laser NdYag e como ele tem transformado os resultados estéticos de forma segura e eficaz. Nossa proposta é mostrar como a ciência por trás da tecnologia pode potencializar ainda mais a prática clínica”, explica a dermatologista, que é referência em dermatologia integrativa e cuidados personalizados no Centro-Oeste.
No dia 15, a programação contempla blocos voltados a procedimentos estéticos com base científica, uso de imunobiológicos, medicina regenerativa, dermato-oncologia, tecnologias consagradas como o Laser NdYag, além de tendências como K-beauty e cosméticos veganos. Nomes como Dra. Bhertha Tamura, Dr. Samir Arbache, Dra. Talita Pompermaier, Dr. Paulo Pacola e Dra. Geisa Marjorie (presidente da SBD-MT) fazem parte do time de especialistas. O dia também traz um bloco jurídico com orientações práticas sobre segurança legal na prática dermatológica.
Já no dia 16, o congresso será dedicado à gestão médica, liderança, inovação digital e posicionamento estratégico. A programação inclui discussões sobre inteligência artificial na prática clínica, modelos de negócios sustentáveis para clínicas dermatológicas e a presença médica nas redes sociais. As palestras serão conduzidas por especialistas como Dra. Sullege Suzuki e Dra. Vanessa Casteli, reforçando o papel do médico como líder e comunicador da sua própria marca profissional.
Participar de congressos como o SBD CONNECT MT é uma oportunidade valiosa para médicos dermatologistas se manterem atualizados com as práticas clínicas mais recentes, reforçarem sua atuação ética e técnica, além de fortalecerem seu networking com especialistas de todo o país. A presença em eventos científicos amplia repertório, inspira novos olhares e contribui diretamente para uma prática médica mais qualificada e segura.
Para conferir a programação completa, conhecer todos os palestrantes e fazer sua inscrição, acesse: https://www.sbdconnect.eventos.site/Home/
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