MATO GROSSO
UPA do Ipase registra aumento no atendimento de jovens com H1N1; dois morreram
MATO GROSSO
Duas pessoas que estivaram na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ipase, em Várzea Grande, morreram de H1N1, na última semana. As vítimas do vírus foram um homem de 34 anos e uma jovem de 27 anos. A informação é do médico responsável técnico, Anderson Torres.
“Recentemente, na semana anterior, tivemos dois casos bem específico de H1N1, um paciente jovem de 34 anos, que veio a óbito aqui na unidade, em decorrência dessa patologia. Tivemos outra paciente jovem de 27 anos com os mesmos sintomas, sendo negativo para Covid, suspeitamos também de H1N1. A tomografia apresentava sintomas característicos. Ela foi enviada para o Pronto-Socorro de Cuiabá, para uma UTI de isolamento, onde foi confirmado estar com H1N1 também. Ela veio a óbito também”, disse Anderson.
Torres, não revelou os nomes dos pacientes em razão do sigilo médico. Contudo, alertou que tiveram aumento de atendimento entre pacientes jovens com a gripe H1N1, antiga gripe suína, na unidade.
Especialmente sobre o paciente de 34 anos, o médico observou que os sintomas são parecidos com da Covid. “O paciente que vinha apresentando sintomas gripais, pneumonia, algumas alterações na respiração, como desconforto, a sintomatologia parecida com a do Covid. Fizemos inúmeros testes de Covid nesse paciente, todos negativos, foi solicitado a tomografia de tórax, foi característica para inflamação infecciosa viral e bacteriana, sendo uma inflamação mista, e, esse paciente evoluiu para uma franca insuficiência respiratória. Ele foi intubado aqui na unidade e em decorrência dessa intubação o paciente não teve uma melhora no quadro clinico e veio a óbito.”
ORIENTAÇÃO – Torres respondeu ao em qual o momento o paciente deve procurar um médico, diante de sintomas que se confundem com a Covid-19, arbovirose, influenza e até dengue. Estão, entre os sintomas, febre, dor no corpo, dor de cabeça, diarréia, náusea, vômito e dores nos olhos. “Deve procurar um médico naquele momento que o paciente tem febre recorrente, refratária a qualquer tipo de analgésico e antipirético. O que é refratário a esses tipos de medicamentos, a pessoa provavelmente tem um analgésico em casa, uma dipirona, um paracetamol, ele sentiu uma febre, dor no corpo, tomou medicamento e não melhorou, com certeza tem que recorrer ao médico”, disse Anderson.
Contudo, o paciente que está apresentando um resfriado comum, um espirro, nariz escorrendo, dor na face parecida com sintomas da sinusite e não tenha febre, o médico recomenda: “que observe se os sintomas vão passar de três a quatro dias, depois, procure atendimento para fazer os exames pertinentes a patologia.”
VACINAÇÃO – Anderson Torres destacou que a vacinação está disponível na unidade, nas policlínicas e toda rede básica. Segundo ele, as vacinas estão tendo pouca procura tanto de H1N1, como para Covid-149.
“Aqui na Upa do Ipase em Várzea Grande, temos um posto de vacinação, instalado com todas as vacinas. Nesse posto em frente a UPA oferecemos vacina de H1N1, da Influenza e vacina do Covid-19. A vacina de H1N1 está disponível par todos, não há uma faixa etária específica. Tem vacina para todos”, disse o médico.
VGN


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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