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Varanda vota contra pedido de reajuste da tarifa de Água e Esgoto em Cuiabá

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O vereador Rogério Varanda (MDB) que representa a Câmara de Cuiabá no Conselho da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) protocolou documento, informando a justificativa do voto contrário ao processo da Concessionária Águas Cuiabá, que pede o reajuste em 8,85% da tarifa dos serviços públicos de água e esgotamento sanitário da Capital.
Na última reunião realizada pelo Conselho da Agência, o vereador Rogério Varanda solicitou vista do processo, sendo o voto dele, o único contrário ao reajuste. O documento foi protocolado na quarta-feira (24.01) na Agência de Regulação. Em trecho do documento o parlamentar explica a negativa para o aumento.
“O denominado impedimento do reajuste, vez que no ano passado (2023) a Águas Cuiabá obteve o reajuste do valor da tarifa de água e esgoto da Capital em 9.91970%, contrariando o índice da inflação que chegou aproximadamente em 5,79% da transição do ano 2022/2023. Resultando um aumento de aproximadamente 66% a mais que o devido. Desse modo, o pedido de reajuste de 8,85% é, mais uma vez, superior ao índice da inflação, qual equivale a 4,72%, dados que podem ser consultados pelo IBGE”.
Em outro trecho do documento o vereador Rogério Varanda relata que existe uma grande quantidade de bairros sem o devido fornecimento de água ou com um alto teor de desperdício da água, bem como ainda se encontra esgoto sanitário a céu aberto.
“Por meio de diligências internas, este vereador localizou os seguintes bairros a mercê da concessionária de água e esgoto: Altos da Serra CPA 4 1° de Março Jardim Itália Avenida Itália Jardim Mariana Duque de Caxias e Parque Atalaia, Osmar Cabral, Vila Nova, São João Del Rei, Novo Milênio, Planalto, Novo Mato Grosso, Dr. Fábio I e II, Parque Atalaia, Jardim Brasil, Canavarro, região da grande Morada da Serra, Residencial Nova Canaã 1 e 2, Centro, entre outros”.
E no parecer final, o vereador Rogério Varanda confirmou o voto contrário ao reajuste. “As reclamações que geraram visitas da equipe são problemas de abastecimento de água, esgoto a céu aberto e água tratada sendo desperdiçada nas vias públicas. Contrariamente ao entendimento majoritário, voto pela rejeição do reajuste tarifário sobre o abastecimento de água e esgotamento sanitário do montante de 8,85730 % do ano de 2024”, justificou.
Assessoria de Imprensa
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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