POLÍCIA
Bombeiros descobrem nova ossada em cemitério do CV, totalizando 12 mortos
POLÍCIA

Título: Bombeiros encontram nova ossada em cemitério clandestino do CV, e número de vítimas sobe para 12
O Corpo de Bombeiros de Lucas do Rio Verde (354 km ao norte de Cuiabá) confirmou, na tarde de segunda-feira (13), a descoberta de mais uma ossada em um cemitério clandestino vinculado ao Comando Vermelho, elevando para 12 o número de vítimas mortas e enterradas no local.
De acordo com a equipe de resgate, as diligências estão sendo realizadas em pontos considerados críticos e suspeitos. Em um desses locais, a ausência de vegetação foi um forte indicativo de que algo poderia estar enterrado ali.
“Com ajuda do cão farejador, as equipes tiveram certeza de que havia algo no local. A escavação foi realizada e um crânio foi encontrado. Em seguida, o pedaço de um fêmur.”
“A gente continuou escavando, até que, depois de um metro mais ou menos, encontramos a ossada”, relatou um sargento à reportagem.
Até o momento, foram localizadas seis ossadas e seis corpos em estágio avançado de decomposição. Quatro das vítimas já foram identificadas, e abaixo estão os nomes e detalhes dos desaparecimentos:
Rafael Pereira de Souza
O primeiro a ser identificado foi Rafael, de 34 anos, natural de Rondonópolis. Ele foi sequestrado em uma residência em Lucas do Rio Verde no dia 1º de janeiro, por volta das 22h. De acordo com o relato policial, três homens encapuzados e armados invadiram sua casa à procura de informações sobre seu fornecedor de drogas. Rafael foi levado em um carro cinza e desde então estava desaparecido.
Andris David Mattey Nadales
Andris, um venezuelano de 19 anos, foi sequestrado na madrugada de 7 de janeiro, três dias antes da descoberta do cemitério. Ele estava hospedado no Hotel Global, na área do Telesse Junior, mesma região do cemitério. Por volta das 3h15, dois homens armados invadiram o hotel e levaram Andris. Um dos suspeitos, Thaylon Corrêa de Andrade, foi morto durante um confronto com a Polícia Militar no dia 9 de janeiro, e o comparsa dele foi preso.
Wilner Alex de Oliveira Silva
Wilner, de 29 anos, foi sequestrado no dia 27 de dezembro de 2024, no bairro Cerrado em Lucas do Rio Verde. Ele estava em casa com a namorada e o filho de 1 ano quando três homens bateram no portão, chamando-o pelo nome. Em seguida, ele foi forçado a entrar em um carro branco. Um dos suspeitos permaneceu na residência até a noite, e desde então a família não teve mais notícias de Wilner.
Mateus Bonfim de Souza
Mateus, de 18 anos, foi o quarto a ser identificado. Ele foi dado como desaparecido no dia 27 de dezembro, após a mãe procurar a delegacia. Ela relatou que Mateus havia se mudado para a casa de um amigo no bairro Rio Verde. No dia 27, ela teve sua última conversa com o filho, mas depois disso, o telefone dele só tocava uma vez antes de cair na caixa postal. As mensagens também pararam de ser enviadas, e desde então, a mãe não teve mais notícias nem de Mateus nem de seu amigo.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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