POLÍCIA
Com auxílio da Polícia Civil, mãe e filhos se reencontram após 35 anos de separação
POLÍCIA
Acontecimentos que somente o caminho da fé de Aparecida do Norte podem ajudar a compreender e proporcionar um reencontro de mãe e filhos, depois de 35 anos separados. A história de buscas durante anos pela mãe, que ficou separada dos filhos por mais de três décadas, começou na cidade de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, e foi pelo Caminho da Fé de Aparecida que surgiu a esperança para que os filhos pudessem ter a chance de um dia se reunirem novamente.
Com o auxílio da Polícia Civil de Mato Grosso, mãe e filhos puderam, finalmente, se abraçar e recomeçar suas histórias.
Dona Aparecida Regina da Silva, natural de São João da Boa Vista, no interior paulista, ficou separada dos filhos por desentendimentos familiares e diante de uma doença contraída. Para tratar a tuberculose, ela precisou ficar longe dos filhos, que foram morar com familiares do pai. Após a mãe finalizar o tratamento, eles não conseguiram mais contato com ela e tiveram a informação que Aparecida havia morrido. Anos depois, os filhos ficaram sabendo que a mãe estava viva.
Já adultos, os filhos continuaram em busca por ela e para entender o que ocasionou a separação. Eles ficaram sabendo que ela estaria em Cuiabá, mas não tinham condições financeiras de buscar pelo paradeiro da mãe. “Era isso que a gente queria saber, para começar uma nova fase da nossa vida”, disse um dos filhos, Maurílio Rogério da Costa, de 40 anos, que permaneceu por décadas querendo saber como era o rosto da mãe.
Caminho da fé
Foi em uma das estradas do Caminho da Fé, que peregrinos e romeiros fazem, saindo de várias cidades do interior de São Paulo, para chegar a Aparecida do Norte, que esse reencontro de mãe e filhos começou a ser escrito.
Em uma dos trechos, no município de Gomeral, o delegado Caio Fernando Albuquerque, que faz pelo segundo ano a romaria em cima de uma bike, chegou à pousada onde ia pernoitar e pediu ajuda a um grupo de ciclistas para outro romeiro que ficou para trás.
Mais tarde, durante o bate-papo do jantar, um dos ciclistas, Othoniel Leandrini, ficou sabendo que Caio era policial em Mato Grosso e contou a história de dona Aparecida e pediu ajuda para seu amigo que procurava pela mãe, que provavelmente estaria morando em Cuiabá.
Buscas em Cuiabá
A partir das informações reunidas e com a certidão de nascimento de Maurílio, quando retornou a Mato Grosso, o delegado Caio Fernando solicitou ajuda a investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá e do Núcleo de Inteligência da Polinter, que começou a apuração para chegar ao paradeiro de dona Aparecida.
Os policiais civis começaram as buscas em vários endereços na Capital e em Várzea Grande. Em um mês de diligências, vários endereços foram checados, mas dona Aparecida não foi localizada.
Até que uma informação levantada por um investigador da Polinter, levaram os policiais a um endereço na região do CPA. Um dos investigadores fez contato com a mulher encontrada na residência e em entrevista com ela, que contou a história familiar foi confirmada que se tratava de dona Aparecida, que continuava com a esperança de localizar e rever os filhos.
Na semana passada, depois que a equipe da DHPP confirmou a Maurílio que sua mãe foi localizada, o reencontro de mais de três décadas finalmente aconteceu. O momento, acompanhado pela equipe do cartório de Caio Fernando, sensibilizou todos que puderam testemunhar o reencontro do filho que não se lembrava de como era sua mãe, mas que sempre guardou a esperança de um dia poder abraçá-la.
“É uma história marcada por momentos tristes, mas que, enfim, teve um reencontro de mãe e filho, que não sabia como ela era. Mas a mãe, quando viu o filho, prontamente o reconheceu. É um fruto do caminho da fé, uma história que deixou toda a equipe e as pessoas que acompanharam esse reencontro, bastante emocionadas”, diz o delegado que, junto com sua equipe de investigação, ajudou a reescrever essa história. “Que bom que a Polícia Civil pode participar e ajudar nesse reencontro”.
Posteriormente, dona Aparecida foi ao encontro das outras filhas, que moram nas cidades de São João da Boa Vista e Campinas.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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