POLÍCIA
Fiscalizações da PRF flagram 27% dos veículos de carga com problema nos freios na BR-364
POLÍCIA
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou o problema no sistema de frenagem em 27% dos veículos de carga fiscalizados na BR-364, região de Campo Verde, em três operações realizadas em agosto de 2022.
Com apoio da Concessionária Rota do Oeste, o local da ação foi escolhido de forma estratégica por anteceder a Serra de São Vicente (sentido Cuiabá), que tem uma geometria sinuosa, com pontos de descida, e a segurança viária está diretamente relacionada às condições mecânicas dos veículos que percorrem o trecho.
Segundo dados da equipe de fiscalização da PRF, dos 124 veículos verificados durante as inspeções, 34 apresentaram deficiência no sistema de frenagem. Na avaliação do Inspetor da PRF, Márcio Júnior, o número, apesar de alto, não surpreende, uma vez que faz parte de uma realidade nacional a falta de hábito com relação à manutenção veicular. O inspetor explica que a escolha estratégica do ponto de atuação tem relação ainda com a quantidade de ocorrências registradas na Serra de São Vicente, principalmente por problema no sistema de frenagem motivado pela ausência de manutenção ou mesmo pela prática de isolamento de um ou mais freio. O isolamento consiste na desabilitação do freio de um ou mais conjunto de rodas.
Segundo a PRF, a ideia da fiscalização não é penalizar o motorista ou a empresa de carga, mas sim conscientizar sobre a importância da manutenção e reforçar o risco de exposição à morte ao trafegar em uma rodovia movimentada com problemas no veículo.
O posicionamento da PRF é reforçado por dados da Rota do Oeste, que demonstram a incidência de atendimentos a veículos com panes. De 1º de janeiro a 31 de julho de 2022, as equipes operacionais da Concessionária atenderam mais de 26 mil veículos com problemas mecânicos no trecho sob concessão da BR-163.
A gerente de Operações da Rota do Oeste, Bárbara Natane, explica que em média, a cada cinco minutos um veículo fica parado (e é atendido) no trecho por problemas mecânicos. “Se considerarmos somente a Serra de São Vicente, este ano, atendemos 1.306 casos, ou seja, 5% do total, em pouco mais de 15 quilômetros de extensão. Se ampliarmos um pouco para os casos de acidentes, é expressivo o número de ocorrências em que as equipes constatam e registram a existência de freios isolados”.
Diante dessa realidade, a Rota do Oeste e a PRF seguem reforçando a importância da manutenção veicular, apesar do alto custo, sempre lembrando que um descuido pode valer a vida do motorista ou de terceiros.
“A manutenção do veículo não é um capricho, é uma necessidade. Cansamos de ouvir histórias em locais de acidentes sobre o condutor saber que estava com problema no freio, mas decidiu arriscar e seguir viagem. Muitas vezes não chegam ao destino, ficam feridos, alguns morrem. A vida não tem preço. Então, o que pedimos é que verifiquem os freios, façam pelo menos a manutenção básica. Isso garante a segurança de todos”, finaliza Bárbara.
Fonte: PRF MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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