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Polícia Civil esclarece homicídio em Pontal do Araguaia e prende autor do crime

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O suspeito de um homicídio registrado na manhã desta terça-feira (01.11), no município de Pontal do Araguaia, na região leste do estado, foi preso em flagrante pela Polícia Civil. José da Luz Lima Ferreira, de 55 anos, foi morto a golpes desferidos com um pedaço de madeira e o suspeito do crime é seu irmão, de 59 anos.

Logo que foi acionada sobre o crime, a equipe plantonista da Central de Flagrantes de Barra do Garças iniciou a apuração para identificar a autoria e as circunstâncias do crime.

Conforme uma equipe da Polícia Militar, que realizou o isolamento do local, duas pessoas, além da vítima, haviam passado a noite na residência, ingerindo bebida alcoólica, e não souberam informar sobre o fato. Uma dessas pessoas era o irmão da vítima e também residia na mesma casa. Ele relatou que acordou pela manhã e ao entrar no quarto do irmão notou que havia muito sangue na cama e a vítima já estava sem vida, e acionou a Polícia Militar.

A partir dessas informações, a equipe de investigação da 1ª Delegacia de Barra do Garças iniciou o trabalho investigativo em busca de indícios suficientes de autoria e prova da materialidade do crime.

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Apuração

O irmão de José da Luz relatou à Polícia Civil que não tinha desentendimento com a vítima e que, após ingerirem bebida alcoólica na noite anterior, foram dormir. O quarto de ambos é separado por uma parede e sem forro no teto. O irmão da vítima relatou que não ouviu barulho fora da normalidade durante a noite. Já a outra pessoa, que também estava na casa bebendo com os demais, afirmou que no início da noite já não estava mais no local em que a vítima foi morta.

No quarto da vítima, os policiais localizaram um pedaço de madeira com sangue e restos de material humano e nas paredes haviam respingos de sangue, o que aponta que a vítima for morta a ‘pauladas’, possivelmente, enquanto dormia.

Os investigadores apuraram ainda que há cerca de quatro meses, a vítima estava em sua cama e foi surpreendida com golpes de faca desferidos pelo irmão. Na ocasião, José da Luz conseguiu se defender, mas teve cortes nas mãos. Os dois tinham uma desavença em decorrência de uma herança, portanto, a informação dada pelo irmão que tinham boa relação não se sustentou.

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No varal da residência, em uma parte coberta, foi localizada uma roupa molhada, que indicava que tinha sido lavada há pouco tempo. Apesar da lavagem, a roupa tinha manchas indicativas de respingos de sangue. A peça pertence ao irmão da vítima, que negou o crime e se mostrou ‘frio’, mesmo com a morte de José.

Também foram levantados outros elementos de informação que indicaram o suspeito como autor do crime. Diante das informações apuradas, ele foi preso e autuado em flagrante.

O suspeito será encaminhado para audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça. As investigações continuam.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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