POLÍCIA
Polícia Civil prende segundo investigado pelo homicídio de casal de primos no interior
POLÍCIA
O segundo envolvido no homicídio de um casal de primos de Barra do Bugres foi preso pela Polícia Civil, nesta sexta-feira (27). Ele é suspeito também de executar outro jovem no município, crime registrado um dia após o desaparecimento do casal de primos.
Thaynara Chrystini dos Santos Silva e Carlos Henrique da Silva Souza, ambos de 20 anos, desapareceram no dia 05 de abril. O casal de primos foi visto pela última vez na parte externa de um ginásio poliesportivo, onde ocorriam jogos escolares da cidade. Os corpos das vítimas foram localizados no dia 11 de maio em avançado estado de composição, enterrados em uma região de mata de Barra do Bugres.
As buscas pelos corpos foram realizadas por equipes da Delegacia da Polícia Civil do município com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Familiares reconheceram os pertences encontrados como sendo dos dois jovens. Outro investigado pelo crime, que estava com prisão decretada, foi preso na ocasião.
Perícias estão em andamento para atestar as identidades das vítimas, assim como as circunstâncias em que ocorreram as execuções. As investigações continuam para identificar outros envolvidos.
Outro homicídio
No dia seguinte ao desaparecimento do casal de primos, a Polícia Civil registrou o homicídio de Kaio Richard dos Santos Paulo, de 21 anos, executado com as mãos amarradas. Na ocasião, dois suspeitos pelo crime foram presos em flagrante.
Desde o dia dos fatos, diversas diligências foram realizadas pela Polícia Civil para identificar os demais autores dos crimes.
Diante dos elementos obtidos, foi representado pela prisão temporária de mais um dos suspeitos de envolvimento nos homicídios e após expedição do mandado, ele foi localizado e preso pela equipe da Delegacia de Polícia de Barra do Bugres.
O suspeito foi interrogado e as perícias necessárias requisitadas. As investigações seguem sob sigilo.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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