POLÍCIA
Polícia fecha o cerco contra golpistas da internet em Cuiabá
POLÍCIA
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, deflagrou na manhã desta terça-feira (31.01), a Operação Sítio das Neves, para cumprimento de 16 ordens judiciais entre mandados de prisão e busca e apreensão com alvo em um grupo criminoso, voltado para os crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Os mandados são cumpridos nos bairros Despraiado, Altos da Boa Vista, Tijucal, Jardim União e Jardim Florianópolis, todos em Cuiabá.
As ordens judiciais, sendo sete de prisão temporária e nove de busca e apreensão domiciliar, foram expedidas pela Justiça com base em investigações da Delegacia de Estelionato, coordenadas pelo delegado Pablo Carneiro, que identificaram o envolvimento dos suspeitos em golpes cometidos por meio virtuais, em especial o golpe do falso intermediador de venda.
Além do cumprimento das prisões dos investigados, o trabalho busca a apreensão de aparelhos celulares, documentos (em especial relacionados a contas bancárias utilizadas pelos criminosos), além de bens e objetos de alto valor, supostamente adquiridos com dinheiro oriundo dos golpes.
Investigações
A identificação do grupo criminoso ocorreu em investigações iniciadas no mês dezembro de 2021, quando as vítimas (comprador e vendedor) sofreram golpe durante a negociação de um sítio, em uma comunidade rural, próxima à Cuiabá. Na época dos fatos, a propriedade foi anunciada em um site de compra e venda pela internet, e o anúncio verdadeiro foi copiado pelos golpistas, sendo alterado apenas o número de telefone para contato.
A vítima interessada na compra viu o anúncio “cloanado” e entrou em contato com o número fornecido pelo estelionatário, tendo assim o golpista intermediado toda a negociação, inclusive promovendo o encontro entre o comprador e o vendedor na propriedade negociada.
Para praticar o golpe, o bandido dizia ao comprador que havia recebido o sítio do verdadeiro dono, como forma de pagamento de uma dívida e por isso ele ficaria responsável por mostrar a propriedade. Já para a vítima interessada na venda da propriedade, o golpista se apresentou como advogado da outra parte.
Após o negócio ser fechado, a vítima realizou a transferência de R$ 250 mil via pix, para quatro contas correntes distintas. O golpe foi descoberto dias depois, no momento em que deveria ser feita a transferência da propriedade, porém o vendedor disse que ainda não havia recebido o valor.
Com base nos elementos levantados durante as investigações, por meio de declarações das vítimas, oitivas de testemunhas e outras diligências complementares, foi possível identificar uma associação criminosa voltada para prática de crimes de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Diante das evidências, o delegado Pablo Carneiro, representou pelos mandados de prisão temporária e busca e apreensão contra os investigados, que foram deferidos pela Justiça.
“Entre os fatos apurados, foi identificada uma verdadeira associação criminosa voltada para fraudes eletrônicas, em que os investigados atuavam no crime como forma de trabalho habitual. Entre outras ações, os suspeitos ‘compravam’ contas bancárias de terceiros, oferecendo pequenos valores para que abrissem e emprestassem as contas para receber os valores oriundos dos golpes”, disse o delegado.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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