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FRAUDE EM COTAS

TSE nega recurso e mantém inelegibilidade de vereador de Cuiabá

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MATO GROSSO

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou recurso e manteve a inelegibilidade por oito anos do vereador Marcrean dos Santos (PP) por fraude durante as eleições de 2016.

 

Atualmente, ele está licenciado do cargo e atua como secretário de Habitação e Regularização Fundiária, da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

 

Marcrean apresentou um agravo para tentar reverter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). No entanto, o relator, ministro Benedito Gonçalvez, disse que o parlamentar errou a medida adotada no recurso.

 

“Por fim, não merece prosperar a tese de incidência dos princípios da fungibilidade e instrumentalidade das formas, pois, como exposto acima, esta Corte considera erro grosseiro a interposição de agravo em recurso especial diretamente no TSE”, diz trecho do documento.

 

 

“Desse modo, a decisão agravada não merece reparo. Ante o exposto, nego provimento ao agravo interno”, concluiu.

 

Marcrean foi condenado em 2017 por fraude na composição da lista partidária da coligação, no que se refere ao percentual mínimo de 30% de mulheres durante a campanha eleitoral de 2016.

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À época foi constatado que a Coligação Dante de Oliveira I, pela qual ele concorria, lançou pelo menos três candidatas “fictícias”: Izabel Pereira Gama, Vilma Araújo Batista e Lucimara Giacomine.

 

As próprias candidatas confessaram que foram chamadas apenas para cumprir a cota, e que não se lançaram de fato para os cargos no Legislativo Municipal.

 

Em 2022 ele tentou um recurso no TRE para reverter sua inelegibilidade, mas a Justiça Eleitoral manteve a condenação de Marcrean.

 

Além dele, também ficaram inelegíveis Elton dos Santos Araújo, Afonso Rodrigues de Melo, Mário Teixeira Santos da Silva, Edisantos Santana Ferreira de Amorim, Sebastião Lázaro Rodrigues Carneiro, Ronald Kemmp Santin Borges, Odenil Benedito da Silva Júnior, Antônio Carlos Máximo e Marineth Benedita Santana Corrêa.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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