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Audiência analisa impacto de grandes projetos de energia, transporte e mineração em comunidades do Pará

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na quarta-feira (6) para discutir como grandes obras de infraestrutura para transporte e geração de energia e grandes projetos de mineração têm afetado a vida de comunidades de povos tradicionais do Pará.

A reunião começará às 14h30, no plenário 11.

Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Airton Faleiro PT - PA
Airton Faleiro propôs o debate na comissão

O deputado Airton Faleiro (PT-PA), que solicitou o evento, alerta sobre uma proposta do governo do Pará para regulamentar a consulta a comunidades tradicionais atingidas por grandes projetos. Ele aponta para divergências sobre como a população pode participar das discussões sobre a mitigação e compensação dos impactos socioambientais.

Foram convidados ao debate:
– o presidente-substituto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Jônatas Souza da Trindade;
– o coordenador-geral de Meio Ambiente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit),  João Felipe Lemos Cunha;
– o procurador da República no município de Marabá, Igor Lima Goettenauer de Oliveira;
– o representante do Instituto dos Ribeirinhos do Pará, Jorge Paulo Vieira Feitosa;
– o representante da Associação das Populações Organizadas Atingidas por Obras do Rio Tocantins (Apovo), Ademar Ribeiro de Souza;
– a representante das Comunidades Remanescentes de Quilombos em Barcarena, Maria do Socorro;
– o pescador do município de Itupiranga (Pedral do Lourenço)  Josias Pereira de Souza.

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Da Redação – FB

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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