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POLITÍCA NACIONAL

Câmara aprova acordos internacionais nas áreas de segurança e tributação; acompanhe

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POLITÍCA NACIONAL

J. Batista/ Câmara dos Deputados
Deputados em pé no Plenário da Câmara estão conversando
Deputados analisam propostas em Plenário

O Plenário da Câmara dos Deputados há pouco dois acordos internacionais assinados pelo Brasil. Os dois textos vão ser analisados agora pelo Senado.

O primeiro acordo – Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 934/21, de autoria da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul – retifica partes do texto sobre cooperação em segurança regional assinado entre os países do [[g Mercosul]], Bolívia, Chile, Equador, Peru e Venezuela em 2006.

De acordo com o governo, a medida é necessária ante a presença de erros de tradução na versão em português do acordo. O relator do projeto foi o deputado Luizão Goulart (Solidariedade-PR), que deu parecer favorável.

Durante a votação, o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) destacou a importância da colaboração do Brasil com os países do Cone Sul. “Para nós, gaúchos é extremamente importante a nossa relação com o Mercosul”, disse.

O acordo tem como objetivo a cooperação e assistência recíproca na prevenção e repressão das atividades ilícitas, especialmente as transnacionais, como o tráfico ilícito de entorpecentes, contrabando, terrorismo e lavagem de dinheiro, entre outras.

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Intercâmbio
Os deputados também aprovaram o PDL 1131/21, da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, que contém os termos do acordo sobre o intercâmbio de informações em matéria tributária assinado em 2016 entre o Brasil e a República de San Marino, país europeu situado dentro do território da Itália.

O acordo viabiliza a troca de informações entre as autoridades tributárias dos dois países com o objetivo de fortalecer o combate à fraude e à evasão fiscal. No caso brasileiro, inclui também dados sobre os tributos cobrados por estados e municípios.

O texto também traz dispositivos que visam à preservação das regras de sigilo fiscal pelos agentes de ambos os lados.

O relator da matéria foi o deputado Eduardo Cury (PSDB-SP), que deu parecer favorável.

Mais informações a seguir.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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