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Câmara homenageia, em livro, mais de 30 mulheres que marcam a história da produção literária no País

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Evento para o lançamento da publicação será no dia 31, às 10h30, no Salão Nobre

A Câmara dos Deputados, por meio de sua Edições Câmara, lança neste mês a publicação Escritoras Brasileiras, organizada por Maria Amélia Elói. O livro reúne informações sobre a vida e obra de 32 autoras que dão corpo à rica produção literária feminina no Brasil desde o século XIX. Todos os capítulos têm textos e ilustrações assinados por mulheres que trabalham ou já trabalharam na Câmara: comunicadoras, bibliotecárias, psicólogas, historiadoras; algumas escritoras, outras leitoras vorazes; algumas estudiosas de questões feministas, outras apenas admiradoras. O lançamento da publicação ocorre no dia 31, às 10h30, no Salão Nobre.

Nomes consagrados como Clarice Lispector, Rachel de Queiroz, Lygia Fagundes Telles, Cora Coralina e Cecília Meireles dividem espaço com escritoras menos divulgadas como Henriqueta Lisboa, Adalgisa Nery, Orides Fontela, Maria Alice Barroso, e Olga Savary. Ana Cristina Cesar e Maura Lopes Cançado, geralmente mencionadas por detalhes de suas vidas íntimas atribuladas, ganham mais destaque pela relevância de sua obra literária. Hilda Hilst, Gilka Machado e Cassandra Rios, na maioria das vezes mais associadas ao erotismo, são valorizadas por outros aspectos, como a inventividade e a contemporaneidade de sua escrita. Destaque de sua geração no início deste século, Fernanda Young está também entre as homenageadas.

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Maria Amélia conta que decidiu dedicar-se à coletânea depois de fazer a curadoria da exposição As Mensageiras: Primeiras Escritoras do Brasil, organizada pelo Centro Cultural da Câmara em 2018. “Conheci um pouco mais da literatura feita por brasileiras antes do século XX e me apaixonei pela história de pioneiras incríveis, como Nísia Floresta, Maria Firmina dos Reis, Júlia Lopes de Almeida, Maria Ribeiro e Emília Freitas. Só nessa época tive a dimensão do apagamento imposto a tantas mulheres talentosas por jornalistas, historiadores e críticos literários ao longo dos anos. Descobri que as pesquisas em torno do assunto só ganharam força nas universidades brasileiras com a formação, em 1984, do Grupo de Trabalho Mulher e Literatura, no âmbito da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (Anpoll)”, explica.

O texto de apresentação do livro Escritoras Brasileiras é assinado pelas deputadas Celina Leão (PP-DF) e Tereza Nelma (PSD-AL), respectivamente coordenadora da Secretaria da Mulher e Procuradora da Mulher na Câmara dos Deputados.

Autoras do livro: Adriana Magalhães, Ana Cláudia Lustosa, Daniele Lessa, Ana Lúcia Fernandes, Ana Maria Lopes, Ana Valeska Gomes, Bárbara Aguiar Lopes, Carolina Cézar Ribeiro, Carolina Nogueira, Cecília Lima Ramos, Cristiane Brum Bernardes, Daniela Gerson André, Gabriela Guedes, Gisele Rodrigues, Iara Beltrão, Joseana Paganine, Judite Martins, Júnia Malachias, Jurema Baesse, Luci Afonso, Lucia Ana de Mélo e Silva, Luciana Dantas Mariz, Luciana Scanapieco, Luzimar Gomes de Paiva, Maíra de Brito Carlos, Malena Rehbein, Maria Amélia Elói, Maria do Carmo Freitas, Mônica Montenegro, Rosalva Nunes, Sandra Gomes Serra, Simone Salles

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Ilustradoras: Carolina Nogueira, Clara Iwanow, Fabíola Ferigato, Fabrízia Posada, Inara Régia Cardoso, Isabel Martins Flecha de Lima, Isabela Dias Braga, Júlia Mundim Pena, Marcia Bandeira, Patrícia Weiss

Escritoras homenageadas: Adalgisa Nery, Ana Cristina César, Carolina Maria de Jesus, Carolina Nabuco, Cassandra Rios, Cecília Meireles, Clarice Lispector, Cora Coralina, Dinah Silveira de Queiroz, Elvira Vigna, Emília Freitas, Fernanda Young, Francisca Júlia, Gilka Machado, Henriqueta Lisboa, Hilda Hilst, Júlia Lopes, Lya Luft, Lygia Fagundes Telles, Maria Alice Barroso, Maria Firmina dos Reis, Maria José Dupré, Maria Ribeiro, Maura Lopes Cançado, Nísia Floresta, Olga Savary, Ondina Ferreira, Orides Fontela, Pagu, Rachel de Queiroz, Zélia Gattai, Zulmira Ribeiro Tavares

Serviço
Livro: Escritoras Brasileiras, 362 p.
Brasília, Edições Câmara, 2022

Da Redação – GM

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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