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Comissão debate entraves para a implantação do 5G

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Valter Campanato/Agência Brasil
Comunicação - internet - 5G - Exposição sobre a história da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
Para deputada, implantação do 5G no Brasil é fundamental

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados debate nesta quinta-feira (9) os entraves logísticos das empresas para a implantação do 5G no Brasil. O debate atende a sugestão da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC).

A deputada destaca que a implantação da tecnologia 5G no Brasil é fundamental para colocar o Brasil dentro da revolução produtiva denominada Revolução 4.0. Ela lembra que 5G é a tecnologia que possibilitará a operação de máquinas e equipamentos à distância.

“Porém, hoje existem problemas e entraves para a plena implantação desta nova tecnologia, como problemas relativos à demora para a emissão das autorizações municipais para instalação das antenas das operadoras, um novo regulamento de compartilhamento de postes entre os diversos setores e empresas provedoras de internet, limpeza da faixa das antenas parabólicas para que a operação do 5G e conectividade nas escolas”, afirma.

Foram convidados:
– o superintendente de Outorga e Recursos à Prestação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Vinicius Oliveira Caram Guimarães;
– representante da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);
– o coordenador do Laboratório de Políticas de Comunicação (LaPCom) da UnB, Fernando Oliveira Paulino;
– o presidente-executivo da Conexis Brasil Digital, Marcos Ferrari;
– o integrante do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), Basílio Perez;
– o presidente da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), Vivien Mello Suruagy.

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O debate será realizado às 14 horas, no plenário 13. O público pode acompanhar o debate e acompanhar a discussão pela internet. 

Da Redação – RL

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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