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POLITÍCA NACIONAL

Comissão debate uso de agrotóxicos e direito humano à alimentação adequada

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POLITÍCA NACIONAL

kiankhoon/DepositPhotos
Agropecuária - agrotóxicos
Estudo mostra que 20% das vítimas dos agrotóxicos são crianças e adolescentes

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara vai debater na quarta-feira (11) o uso de agrotóxicos, especialmente via pulverização aérea, e a violação ao direito humano à saúde e alimentação adequada.

O debate será realizado no plenário 9, às 15h30, e poderá ser acompanhado de forma virtual e interativa pelo e-Democracia.

O deputado Padre João (PT-MG), autor do pedido de audiência, disse que, com o “Pacote do Veneno” (PL 6299/02), cresce o temor de comunidades rurais e periurbanas em relação ao agravamento dos casos de intoxicação por agrotóxicos.

“Segundo relatório publicado pela rede ambientalista Friends of the Earth
Europe, a cada dois dias uma pessoa morre por intoxicação de agrotóxicos no Brasil. Cerca de 20% dessas vítimas são crianças e adolescentes de até 19 anos”, disse o deputado.

Somente em 2021, foram aprovados 499 novos pesticidas no país, um número recorde, sendo que vários contêm substâncias proibidas na União Europeia, lembrou Padre João.

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Debatedores
Foram convidados para o debate representantes da comunidade quilombola “Saco Barreiro”, do município de Pompéu (MG); do Ministério Público Federal (MPF); do Conselho Nacional de Saúde (CNS); e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG).

Da Redação – RS

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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