Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão lança campanha que alerta para privatização de Serpro e Dataprev

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Roberto Suguino/Agência Senado
Administração Pública - geral - Dataprev previdência dados programas assistenciais auxílio emergencial (sede da Dataprev em Brasília-DF)
Campanha alerta para a privatização de empresas públicas de tecnologia

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta segunda-feira (27) para o lançamento da campanha “Salve seus Dados”, criada por empregados da Dataprev e do Serpro para alertar sobre os riscos de privatização dessas empresas públicas de tecnologia.

A audiência será às 9 horas, no plenário 10, e poderá ser acompanhada de forma virtual pelo e-Democracia.

O deputado Professor Israel Batista (PSB-DF), que pediu a audiência, lembrou que Dataprev e Serpro “detêm o monopólio de desenvolvimento, guarda e manutenção de importantes e estratégicos sistemas de informação do Estado, como Imposto de Renda, escrituração fiscal e Previdência Social, incluindo-se o cadastro e os pagamentos mensais dos benefícios previdenciários a dezenas de milhões de brasileiros”.

Debatedores
Foram convidados para o evento, entre outros, o presidente da Associação Nacional dos Empregados da Dataprev, Tadeu Léo Santuchi Rocha;
o presidente do Conselho de Administração do Serpro, Marco Paulo Reis Tanure; e a coordenadora da Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática, Vera Guasso.

Leia Também:  Greve em universidades é tema de audiência hoje na Câmara

Veja a lista completa de convidados

Da Redação – RS

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Greve em universidades é tema de audiência hoje na Câmara

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Câmara aprova direito a acompanhante para mulher que realizar exame com sedação

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA