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Comissões debatem a implementação da Década da Ciência Oceânica

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Cidades - geral - terrenos de marinha litoral praias beira-mar Bombinhas (SC)
Década Oceânica foi proclamada pela ONU

As comissões de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia; e de Legislação Participativa debatem nesta quarta-feira (8) o papel do Parlamento na implementação da Década da Ciência Oceânica. O debate foi solicitado pelos deputados João Daniel (PT-SE) e Joseildo Ramos (PT-BA).

Os parlamentares explicam que a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável foi proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2017 e deve ser implementada de 2021 a 2030. Com o lema “A ciência que precisamos para o oceano que queremos”, a Década é marcada por sete objetivos a serem alcançados: um oceano limpo; saudável e resiliente; previsível; seguro; sustentável e produtivo; transparente e acessível; e conhecido e valorizado por todos.

“Foi precisamente nesse contexto que surgiu a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Mar, fruto de mobilizações e demandas apresentada por organizações da sociedade civil dedicadas às lutas socioambientais em todo o País. Buscando potencializar e ampliar ao máximo o envolvimento do Parlamento, propomos a realização de um ciclo de debates sobre a Década em parceria com várias Comissões da Câmara e do Senado que guardam interfaces com o tema”, traz o documento assinado pelos parlamentares.

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Foram convidados:
– o oficial de Meio Ambiente e Água da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Glauco Kimura;
– o presidente da Rede Mar, William Freitas;
– um representante da WWF Brasil; e
– o professor Associado do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Adriano Christofoletti.

A reunião será realizada às 14h30, no plenário 11. O público pode participar do debate e acompanhar a discussão pela internet. 

Da Redação – RL

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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