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Comissões debatem inclusão do teste de ponta de dedo no protocolo de emergência das unidades de saúde

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POLITÍCA NACIONAL

Alex Ribeiro/Agência Pará
Caravana leva serviços de saúde e direitos humanos para o bairro do Telégrafo em Belém (PA). Atendimento. Saúde. Servidor público. Exames. Prevenção. Diabetes.
Exame pode ampliar os diagnósticos precoces

As comissões dos Direitos da Pessoa Idosa; e de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados realizam nesta quarta-feira (7) uma audiência pública sobre a inclusão do teste de ponta de dedo no protocolo de urgência e emergência das unidades de saúde, com foco em idosos e crianças.

O teste de ponta de dedo é usado para avaliação dos níveis de glicose no sangue e contribui para o diagnóstico e acompanhamento clínico de pessoas com diabetes.

A deputada Flávia Morais (PDT-GO), que solicitou o debate, alerta que o diabetes se tornou um sério problema de saúde pública. Segundo ela, números divulgados pela Federação Internacional de Diabetes mostram que mais de 16 milhões de adultos no País são afetados pela doença.

De acordo com a deputada, os dados também mostram que, no Brasil, o gasto com saúde relacionado ao diabetes atingiu 42,9 bilhões de dólares em 2021, o terceiro maior do mundo; quase 18 milhões de adultos apresentam alto risco de desenvolver diabetes tipo 2; e 46% das pessoas entre 20 e 79 anos vivem com a doença e desconhecem o diagnóstico.

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“Com a inclusão do teste de ponta de dedo, a expectativa é ampliar os diagnósticos precoces, reduzindo os riscos de complicações destes pacientes e, por consequência, reduzindo o impacto do Sistema Único de Saúde por internações e hospitalizações, desonerando assim, seus custos”, diz Flávia Morais.

Convidados
Foram convidados para discutir o assunto:
– o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Câmara Medeiros Parente;
– o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Levimar Araújo;
– o diretor-executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira; e
– a representante da Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade, Vanessa Pirolo.

Confira a lista completa de convidados.

A audiência está marcada para as 15 horas, no plenário 16.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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