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Comissões vão debater desafios das mulheres na carreira científica

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher promove audiência pública nesta quinta-feira (24) com a participação da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação sobre desafios e luta por direitos das mulheres na carreira científica.

O requerimento para realização do debate foi apresentado pela deputada Ana Pimentel (PT-MG). Ela cita dados do Grupo de Estudos Multidisciplinar da Ação Afirmativa do CNPq que mostram que o gênero feminino é minoria em quase todas as temáticas, alcançando equidade ou maior participação em somente 34% das 80 áreas classificadas pela Capes.

“A redução do número de mulheres à medida que aumenta o grau de formação e as oportunidades na carreira docente ficou conhecida como ‘efeito tesoura’. Esse fenômeno de exclusão, de dificuldade de acesso e continuidade na carreira acadêmica e científica se expressa ainda mais quando acrescentamos recortes de classe, raciais e a maternidade”, destacou a deputada.

Foram convidados para o debate, entre outros:

  • a assessora da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) Alice Plakoudi Souto Maior;
  • a secretária regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Cristiana Brito;
  • a reitora da UFMG e representante Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Sandra Goulart;
  • a vice-presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), Ana Priscila.
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O debate ocorre às 10 horas, no plenário 14. Confira a lista completa de convidados.

Da Redação – GM

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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