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POLITÍCA NACIONAL

Confira o deputado mais votado em cada estado brasileiro

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Saulo Cruz
Congresso Nacional Câmara dos Deputados Fachada

Nikolas Ferreira (PL), 26 anos, é o deputado federal mais votado do País com 1,49 milhão de votos. Ele é o terceiro deputado mais votado da história da Câmara, atrás dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com 1,84 milhão de votos, em 2018, e Enéas Carneiro, que em 2002 conquistou 1,57 milhão de votos.

Ferreira é formado em Direito e foi o segundo vereador mais votado em Belo Horizonte e coordena o movimento Direita Minas, divulgado nas redes sociais.

Também teve votação expressiva o candidato mais votado de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol), que obteve mais de 1 milhão de votos. Coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Boulos se lançou candidato a deputado depois de desistir de disputar o governo de São Paulo em março deste ano. Em 2020, foi candidato à prefeitura de São Paulo e foi derrotado pelo ex-prefeito Bruno Covas (PSDB).

O atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi o mais votado em Alagoas, com 219,4 mil votos. Nas redes sociais, Lira agradeceu aos eleitores pela votação. “Mais alagoanos acreditaram no meu trabalho, na minha seriedade e no meu compromisso”, disse.

Acre
A deputada mais votada foi a ex-prefeita da capital Rio Branco (AC) Socorro Neri (Progressistas), com 25,8 mil votos.

Alagoas
O deputado mais votado foi o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), com 219,4 mil votos.

Amapá
O deputado mais votado foi o servidor público Josenildo (PDT), com 27,1 mil votos.

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Amazonas
Amom Mandel (Cidadania), atualmente vereador em Manaus, foi o deputado mais votado, aos 21 anos de idade. Ele obteve mais de 288 mil votos.

Bahia
O atual deputado Otto Filho (PSD) foi o mais votado no estado, reeleito com 200,9 mil votos.

Ceará
O candidato mais votado foi André Fernandes, atualmente deputado estadual, com 229,5 mil votos.

Distrito Federal
A mais votada foi a deputada foi Bia Kicis (PL), reeleita com 214,7 mil votos.

Espírito Santo
O candidato mais votado foi o deputado Helder Salomão (PT), reeleito com mais de 120 mil votos.

Goiás
A jornalista Silvye Alves (União Brasil) foi a candidata mais votada, com 254,6 mil votos.

Maranhão
A candidata Detinha (PL), atualmente deputada estadual, foi a deputada federal mais votada no Maranhão, com 161,2 mil votos.

Mato Grosso
O ex-senador Fábio Garcia (União Brasil) foi o candidato mais votado, com 98,7 mil votos.

Mato Grosso do Sul
Fundador da Associação Nacional Movimento Proarmas, Marcos Pollon (PL) foi o deputado mais votado do estado, com 103,1 mil votos.

Minas Gerais
O vereador Nikolas Ferreira (PL) é o deputado mais votado do estado e do País, com 1,49 milhão de votos.

Pará
A mais votada no estado é a médica dermatologista Alessandra Haber, com quase 259 mil votos.

Paraíba
O candidato mais votado é o atual deputado Hugo Motta (Republicanos), reeleito 158 mil votos.

Paraná
O mais votado é o ex-procurador da República Deltan Dallagnol (Podemos), com quase 345 mil votos. Dallagnol ganhou notoriedade durante a Operação Lava Jato.

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Piauí
O deputado Júlio César (PSD) foi o candidato mais votado, reeleito com 134,8 mil votos.

Pernambuco
O candidato mais votado foi o deputado André Ferreira (PL), reeleito com 273,2 mil votos.

Rio de Janeiro
A deputada Daniela do Waguinho (União-RJ), a mais votada no estado, foi reeleita com pouco mais de 213,7 mil votos.

Rio Grande do Norte
O nome mais votado foi o da deputada Natália Bonavides (PT-RN), reeleita com 157,5 mil votos.

Rio Grande do Sul
O Tenente Coronel Zucco (Republicanos), atualmente deputado estadual, foi o mais votado, com 259 mil votos.

Rondônia
O médico Fernando Máximo (União Brasil), que foi secretário de Saúde no estado, foi o mais votado, com 85,6 mil votos.

Roraima
O deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos) foi o candidato mais votado, reeleito com 19,8 mil votos.

Santa Catarina
A deputada Caroline de Toni (PL) foi a mais votada, reeleita com 227,6 mil votos.

São Paulo
O candidato mais votado foi Guilherme Boulos (Psol), com mais de 1 milhão de votos.

Sergipe
Yandra de André (União Brasil) foi a mais votada no estado, com 131,4 mil votos. Ela é a primeira mulher eleita deputada federal em Sergipe.

Tocantins
O deputado mais votado é Toinho Andrade (Republicanos), com 63,8 mil votos. Ele é o atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins (Aleto).

Reportagem – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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