POLITÍCA NACIONAL
Congresso lembra pioneirismo de Santos Dumont em homenagem aos 150 anos do seu nascimento
POLITÍCA NACIONAL
Os 150 anos de nascimento de Alberto Santos Dumont, chamado Pai da Aviação, a serem completados em 20 de julho, foram homenageados em sessão solene do Congresso Nacional nesta quarta-feira (28). Mais de 100 integrantes das Forças Armadas participaram da solenidade.
O comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, apontou conquistas tecnológicas que têm como origem as invenções de Santos Dumont – do Programa Espacial Brasileiro à utilização da aviação no combate ao narcotráfico nas fronteiras. Ele ressaltou a importância de reverenciar o legado do cientista.
“Indubitavelmente, a grandeza de um país reside, entre outros aspectos, no culto à sua história e na preservação e valorização de seus predecessores. Portanto, rememorar o passado e seus respectivos heróis é fonte segura de inspiração para o seu povo e bússola para conduzir uma nação ao progresso que tanto se almeja”, disse.
O presidente do Superior Tribunal Militar, Joseli Camelo, evidenciou a dedicação de Santos Dumont, que foi, segundo ele, “um homem em busca de asas para a humanidade”. “Sabemos hoje que, sem sua persistência, jamais chegaríamos aonde chegamos. O mundo se tornaria pequeno após o advento do “mais pesado que o ar”: o 14-Bis cruzando os céus de Paris no ano de 1906, data que marca para sempre a história da humanidade, o voo do “mais pesado que o ar”.
Vários deputados ressaltaram as qualidades de Alberto Santos Dumont. De acordo com Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), o aviador trouxe os holofotes do mundo para o Brasil e a admiração de todos. Sanderson (PL-RS) lembrou quantas pessoas foram salvas pela aviação e acrescentou que, junto com Pelé, Santos Dumont é o brasileiro mais conhecido mundo afora.

Para o deputado Luiz Fernando Faria (PSD-MG), um dos parlamentares que pediram a homenagem – e que nasceu na cidade de Santos Dumont – o pioneiro da aviação se envolveu em uma atividade de risco pessoal e sua história deve servir de inspiração para meninos e meninas de todo o Brasil que gostem de ciência e tecnologia. “A figura de Santos Dumont precisa ser muito mais conhecida por todo o Brasil. Melhor ainda: deveria ser reverenciada por todo o mundo. Santos Dumont foi um grande homem: corajoso, perseverante, criativo, generoso, um gênio como poucos”.
Além da sessão solene, o Congresso Nacional, junto com a Força Aérea Brasileira, homenageia os 150 anos de nascimento de Santos Dumont com uma exposição no Salão Negro. Até 30 de julho, os visitantes podem ver fotos, vídeos, documentos, objetos e uma réplica do 14 Bis, a obra mais famosa do Pai da Aviação.
Reportagem – Cláudio Ferreira
Edição – Geórgia Moraes
Fonte: Câmara dos Deputados


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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