Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Congresso se ilumina de azul pelo Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Roque de Sá/Agência Senado
Saúde - geral - cúpula do congresso nacional iluminada de azul - novembro azul - câncer de próstata
Congresso estará azul na quinta e sexta-feira

O prédio do Congresso fica iluminado de azul nesta quinta (12) e sexta-feira (13) como parte das ações pelo Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia. A data, 12 de maio, foi instituída pela Lei 14.233/21, e tem como objetivo dar visibilidade ao tema, fomentando debate, proposição de políticas, disseminação de informações e maior conscientização da sociedade, visando a melhoria de qualidade de vida das pessoas com essa condição e de suas famílias.

A fibromialgia não é uma doença, mas um conjunto de sintomas associados e desenvolvidos a partir de determinadas enfermidades. Trata-se de uma síndrome crônica, não inflamatória, de causas ainda não esclarecidas, que tem como característica dores musculoesqueléticas, ou seja, dores nas articulações, ossos, músculos, ligamentos e tendões, fadiga, dores de cabeça e distúrbios do sono. Também está ligada à depressão e à ansiedade.

A síndrome acomete cerca 2% a 4% da população adulta nos países ocidentais, e as mulheres são de cinco a nove vezes mais afetadas que os homens. A idade predominante do aparecimento dos sintomas oscila entre os 20 e os 50 anos.

Leia Também:  Comissão aprova projeto que exige kit de primeiros socorros nos carros dos órgãos de segurança pública

Diagnóstico e tratamento
Visto que a síndrome não é detectável por exames laboratoriais ou de imagem, o diagnóstico é feito por exclusão de outras doenças com quadro semelhante. De acordo com especialistas, é importante diagnosticar e saber lidar com a síndrome de maneira funcional, a fim de permitir que o indivíduo leve uma vida normal dentro de suas limitações.

O tratamento é multiprofissional, envolvendo o uso de analgésicos e anti-inflamatórios associados a antidepressivos, além de atividade física regular, acompanhamento psicológico e emocional e até massagens e acupuntura.

De acordo com o Ministério da Saúde, o não reconhecimento pleno da fibromialgia, inclusive para obtenção de licença médica, pode afetar o equilíbrio psicológico dos fibromiálgicos, já sobrecarregados por terem de lidar com uma síndrome incurável que prejudica consideravelmente sua qualidade de vida e desempenho profissional.

Da Redação – RL
Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

Publicados

em

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

Leia Também:  Comissão mista debate atuação do Legislativo no combate à violência contra mulheres

 

Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

Leia Também:  Projeto requer consentimento do médico para usar dados de receitas e exames

E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA