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Conselho de Ética reúne-se nesta quarta-feira para análise de pareceres preliminares

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta quarta-feira (8) para a análise de pareceres preliminares relativos a processos contra três parlamentares acusados de quebra de decoro.

A reunião está agendada para as 11 horas, em plenário a ser definido.

Jandira Feghali
O colegiado pode analisar o parecer do deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), que se manifestou pela inadmissibilidade da Representação 25/23, em que o PL acusa a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) de quebra de decoro ao chamar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) de “moleque” durante uma reunião da CPMI do 8 de Janeiro.

Magalhães apresentou seu voto em reunião anterior, mas a votação foi adiada por pedido de vista do deputado Alexandre Leite (União-SP).

Glauber Braga
Também está na pauta a análise de parecer do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO) sobre a Representação 1/24, apresentada pelo PL contra do deputado Glauber Braga (Psol-RJ). O partido acusa Braga de ter agredido fisicamente o deputado Abilio Brunini (PL-MT) durante reunião da Comissão de Direitos Humanos, em novembro.

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Em sua defesa, Glauber Braga alega que o empurrão dado em Brunini foi resultado de uma discussão acalorada e generalizada, não constituindo tentativa de agressão. O relator ainda não apresentou seu parecer.

Delegado da Cunha
O terceiro item da pauta é o parecer do deputado Albuquerque (Republicanos-RR) sobre a Representação 3/24, em que o Psol acusa do deputado Delegado da Cunha (PP-SP) de quebra de decoro em razão de denúncia feita por sua ex-namorada, que afirma ter sido agredida pelo parlamentar.

O deputado Albuquerque ainda não apresentou sua decisão.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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