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POLITÍCA NACIONAL

CPI das Criptomoedas vai ouvir irmão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras vai realizar audiência nesta quinta-feira (24) para ouvir Roberto de Assis Moreira, irmão do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho. Ambos são sócios da empresa 18K Ronaldinho, que trabalha com trading e arbitragem de criptomoedas. A empresa é acusada, entre outras coisas, de não passar a custódia das moedas virtuais a seus clientes, que recebiam a promessa de rendimentos de até 2% ao dia.

A presença de Roberto e Ronaldinho era esperada na reunião da CPI da última terça-feira (22), mas eles apresentaram habeas corpus ao colegiado, onde deveriam ser ouvidos na condição de testemunhas. O documento, assinado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), assegurava a eles o direito de permanecerem em silêncio a fim de não produzirem provas contra si próprios, mas não os desobrigava do depoimento. A reconvocação do ex-jogador será tema da reunião de hoje.

Outro empresário que confirmou presença para prestar depoimento hoje foi o sócio da Trust Investing Patrick Abrahão. No requerimento para a convocação de Abrahão, o deputado Caio Vianna (PSD-RJ) cita investigação da Polícia Federal que identificou prejuízo de aproximadamente R$ 4 bilhões a em 1,3 milhão de investidores. “O esquema golpista consistia em pacotes de investimentos e aportes financeiros que variavam de 15 a 100 mil dólares, incentivando que os seus operadores instigassem novos investidores a ingressar no negócio”, disse.

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A reunião da CPI ocorrerá às 10h no plenário 3.

Da Redação – RB

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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