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Deputado mais jovem é recordista de votos no Amazonas; reeleita por SP, Erundina mantém posto de mais idosa

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Agência Câmara
66 anos separam Amom de Erundina

O deputado federal mais jovem da próxima legislatura também foi o campeão de votos do seu estado: Amom Mandel (Cidadania), do Amazonas.

Com apenas 21 anos, ele recebeu 288,5 mil votos, quase o dobro do segundo colocado. Até o momento, 99,99% das seções foram totalizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao assumir, o mandato, em fevereiro do próximo ano, Mandel terá completado 22 anos.

Atualmente vereador em Manaus, e conhecido como ativista social, Mandel ultrapassou candidaturas tradicionais no estado. Durante a campanha, ele registrou em cartório as propostas que serão defendidas durante o seu mandato. Entre elas, a redução da dependência do Amazonas da Zona Franca de Manaus.

Sobre apoio ao presidente da República que for eleito, Mandel disse que manterá a postura de independente.

Sétimo mandato
Reeleita para o sétimo mandato com quase 114 mil votos, a deputada Luiza Erundina (Psol-SP) permanecerá sendo a parlamentar mais idosa da Câmara, com 87 anos. Quando assumir o novo mandato, em fevereiro, terá 88 anos.

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Ela agradeceu a reeleição nas redes sociais na noite deste domingo: “Muito obrigada a todas e todos vocês pela confiança. Honrarei cada voto conquistado nestas eleições.”

Formada em Serviço Social na Paraíba, seu estado natal, Erundina tem mestrado em ciências sociais e é uma das fundadoras do PT, partido do qual saiu em 1997. Fez toda a carreira política em São Paulo, onde chegou a ser prefeita, além de vereadora e deputada estadual.

Na Câmara, é atuante em comissões de temática social, como Educação, Seguridade Social e Direitos Humanos.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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