Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Deputados do governo e da oposição avaliam 100 dias do governo Lula

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Os deputados aproveitaram a fase de debates do Plenário nesta terça-feira (11) para avaliar os 100 primeiros dias do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, completados na segunda-feira. Enquanto governistas exaltaram o relançamento de programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida e o reconhecimento internacional, a oposição criticou a proposta de âncora fiscal e as mudanças no marco regulatório do saneamento.

Vice-líder do governo, o deputado Alencar Santana (PT-SP) afirmou que o Brasil agora tem um governo que apresenta medidas e projetos políticos para garantir direitos, dignidade e respeito. “Hoje, temos a volta do Minha Casa, Minha Vida. Se a gente fizer uma comparação com o governo anterior, vamos lembrar que uma das primeiras medidas enviadas foi a reforma da Previdência, justamente para retirar direitos do trabalhador”, disse.

O deputado Paulão (PT-AL) afirmou que Lula, nos primeiros 100 dias, já conseguiu atender a mais de 30% das promessas de campanha. “Volta ao Brasil a normalidade democrática. Reverte-se o desmonte que ocorreu em várias políticas públicas. Vários ministérios foram reativados: Mulher, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Desenvolvimento Agrário”, enumerou.

Leia Também:  Câmara lança livro sobre o papel da imprensa na Independência do Brasil

Para do deputado Padre João (PT-MG), o presidente atual restabeleceu o prestígio do Brasil na comunidade internacional. “O Lula está no lugar certo. Já é a quarta viagem internacional que o presidente faz. Ele já esteve na Argentina, no Uruguai, nos Estados Unidos e, agora, na China, recolocando o Brasil no protagonismo da política internacional”, destacou.

Pablo Valadares / Câmara dos Deputados
Sessão Deliberativa. Dep. Carlos Jordy (PL - RJ)
Carlos Jordy: governo erra nas críticas ao Banco Central

Críticas
O deputado Maurício Marcon (Pode-RS) afirmou que o governo completa 100 dias com a perspectiva de aumento de impostos pelo novo arcabouço fiscal, principal pauta econômica que ainda será encaminhada à Câmara dos Deputados pelo novo governo. “Para serem cumpridas as metas, é preciso que se aumente a arrecadação, é preciso que se aumentem os impostos – pasmem – em R$ 300 bilhões”, disse.

Para o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), o governo Lula errou nas críticas à atuação do Banco Central e na alteração do marco regulatório do saneamento. “Este é um governo que ataca a todo momento grandes legados de governos anteriores, como a autonomia do Banco Central e o Marco Legal do Saneamento Básico, um grande avanço para a população que prometia a universalização dos serviços”, avaliou.

Leia Também:  Comissão aprova diretrizes para atenção integral às cardiopatias congênitas no SUS

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Câmara lança livro sobre o papel da imprensa na Independência do Brasil

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão sobre Mudanças Climáticas se reúne para definir temas das próximas audiências

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA