POLITÍCA NACIONAL
Entra em vigor a lei que institui o Dia Nacional do Espiritismo, em 18 de abril
POLITÍCA NACIONAL

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que institui o Dia Nacional do Espiritismo, a ser celebrado no dia 18 de abril. Nessa data, em 1857, foi lançado em Paris (França) “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec. Trata-se do primeiro livro da codificação espírita e contém os princípios do Espiritismo sobre a imortalidade da alma, a natureza dos espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade.
“O Livro dos Espíritos” é uma das oito obras fundamentais da doutrina espírita, de autoria ou coordenados por Allan Kardec, juntamente com: “O Que É o Espiritismo?” (1859); “O Livro dos Médiuns” (1861); “O Evangelho segundo o Espiritismo” (1863); “O Céu e o Inferno” (1865); “A Gênese” (1868), “Obras Póstumas” (1890) e Revista Espírita (1858–1869).
A homenagem é oriunda do Projeto de Lei 3789/19, do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), e foi transformada na Lei 14.354/22, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (31).
Na Câmara dos Deputados, a proposta tramitou em caráter conclusivo e foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) em novembro último, sob relatoria da deputada Caroline de Toni (PL-SC).
“O espiritismo é uma doutrina voltada para o aperfeiçoamento moral do homem, acredita na existência de um Deus único, na possibilidade de comunicação útil com os espíritos por meio de médiuns e na reencarnação como processo de crescimento espiritual e de justiça divina”, explicou Caroline de Toni na época.
“O Brasil reúne maior número de espíritas no mundo. São quase 4 milhões de pessoas que se consideram espíritas, o terceiro maior grupo religioso brasileiro, e cerca de 40 milhões de simpatizantes”, disse a relatora. Ela lembrou ainda que os espíritas mantêm obras de assistência e promoção social em vários estados.
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Rachel Librelon


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
-
MATO GROSSO6 dias atrás
H.Bento alia atendimento humanizado à excelência em ortopedia, cirurgia de coluna, bariátrica, geral e medicina intensiva
-
MATO GROSSO5 dias atrás
No Fórum de Lisboa, Dauto Passare defende cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável
-
MATO GROSSO4 dias atrás
ACS prega união de associações militares e cobra revisão do percentual remuneratório
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Fábio Jr. traz para Cuiabá turnê que celebra seus 50 anos de carreira
-
ARTIGOS6 dias atrás
Dia do Hospital: Importância dessas instituições para a saúde da sociedade
-
ARTIGOS6 dias atrás
A escola de hoje e os alunos de agora
-
ARTIGOS4 dias atrás
A fiscalização ambiental e o papel central do órgão licenciador