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Pesquisas sobre pessoas em situação de rua serão tema de audiência pública

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Jorge Araujo/Fotos Publicas
Cidades - favela e pobreza - morador de rua - miséria - população vulnerável - Chegada de frio extremo com a entrada da massa polar na cidade de São Paulo – moradores em situação de rua na cidade
População em situação de rua no Brasil cresceu em 2022

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quinta-feira (8) para discutir dados obtidos por meio de pesquisas científicas sobre pessoas e famílias em situação de rua no Brasil e no Distrito Federal. O debate será realizado no plenário 9, às 10 horas.

A deputada Erika Kokay (PT-DF), que pediu a audiência, disse que uma das lutas mais antigas da população em situação de rua no Brasil diz respeito à sua inclusão nos censos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Nos 12 censos já realizados no país, de 1872 a 2010, a população em situação de rua sempre foi desconsiderada e teve a sua existência silenciada e ignorada pelo governo brasileiro”, observou Kokay.

Segundo a deputada, levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aponta que a população em situação de rua no Brasil cresceu em 2022.

“Em todo o país, mais de 180 mil pessoas moram na rua. Estima-se que 2.938
pessoas vivam nas ruas do Distrito Federal, segundo recente pesquisa
realizada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), divulgada em junho de 2022″, afirmou a deputada.

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Debatedores
Confirmaram presença na audiência:

  • pesquisador da UFMG e do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, André Luiz Freitas Dias;
  • presidente da Codeplan, Jean Lima;
  • representante do Observatório Nacional de População em Situação de Rua, Marcelo Pedra Martins;
  • representante do Movimento Nacional de População em situação de Rua, Darcy da Silva Costa;
  • representante do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (Núcleo Distrito Federal), Joana D’Arc Bazilio da Cruz;
  • representante da Associação Nacional dos Defensores Públicos, Cristiane Xavier de Souza; e
  • conselheiro do Conselho Nacional de Justiça e integrante da Comissão de Políticas Sociais e Desenvolvimento do Cidadão do CNJ, Mário Goulart Maia.
  • Veja a relação completa de convidados

Da Redação – RS

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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