POLITÍCA NACIONAL
Presidente da Câmara foi o primeiro chefe de poder a se pronunciar sobre a vitória de Lula
POLITÍCA NACIONAL

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi o primeiro chefe de poder a parabenizar o presidente eleito neste domingo, Luiz Inácio Lula da Silva.
O resultado do segundo turno foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h57 deste domingo (30), quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas. Imediatamente, às 20 horas, Lira fez um pronunciamento reconhecendo a eleição e afirmando que “a vontade da maioria jamais deverá ser contestada e seguiremos em frente na construção de um País soberano”.
No discurso, Lira estava acompanhado de líderes partidários. Estavam presentes no momento do pronunciamento o líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR), o relator-geral do orçamento, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), e o líder do PP, deputado André Fufuca (PP-MA).
“Tudo que for feito daqui para frente tem que ter um único princípio: pacificar o País e dar melhor qualidade de vida ao povo brasileiro”, afirmou o presidente.
Senado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acompanhou a apuração no TSE e também se pronunciou após a proclamação dos resultados, por volta das 22 horas.
“Expresso reconhecimento do resultado das eleições no Brasil, de forma plena, absoluta e insuscetível de quaisquer questionamentos. Eu saúdo todos os candidatos que disputaram as eleições de primeiro e de segundo turno. Todos eles vitoriosos ou derrotados contribuíram para a construção democrática”, afirmou Pacheco.
TSE e STF
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, também se pronunciou após 100% das urnas serem apuradas. Por volta das 21 horas, Moraes defendeu o processo eleitoral e as urnas eletrônicas. Ele disse ainda que ligou para o presidente eleito e para o candidato derrotado.
“Urnas eletrônicas são patrimônio nacional e espero que, a partir dessa eleição, finalmente cessem as agressões ao sistema eleitoral, cessem os discursos fantasiosos, as notícias fraudulentas, as notícias criminosas contra as urnas eletrônicas, porque quem novamente atestou a credibilidade das urnas eletrônicas foi o povo brasileiro”, disse Moraes.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, também discursou e pediu união e respeito às instituições. “Conclamo a todos amplo esforço coletivo e que nele nos irmanemos, brasileiros e brasileiros, em prol da união, do respeito e do fortalecimento das nossas instituições, em busca da paz, do desenvolvimento econômico e social e dos avanços civilizatórios que todos almejamos”, disse a magistrada.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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