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Presidente da Câmara foi o primeiro chefe de poder a se pronunciar sobre a vitória de Lula

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Reprodução/YouTube
Arthur Lira em pronunciamento após eleições
Lira (C) concede entrevista ao lado de Barros (E) e Fufuca (D)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi o primeiro chefe de poder a parabenizar o presidente eleito neste domingo, Luiz Inácio Lula da Silva.

O resultado do segundo turno foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h57 deste domingo (30), quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas. Imediatamente, às 20 horas, Lira fez um pronunciamento reconhecendo a eleição e afirmando que “a vontade da maioria jamais deverá ser contestada e seguiremos em frente na construção de um País soberano”.

No discurso, Lira estava acompanhado de líderes partidários. Estavam presentes no momento do pronunciamento o líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR), o relator-geral do orçamento, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), e o líder do PP, deputado André Fufuca (PP-MA).

“Tudo que for feito daqui para frente tem que ter um único princípio: pacificar o País e dar melhor qualidade de vida ao povo brasileiro”, afirmou o presidente.

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Senado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acompanhou a apuração no TSE e também se pronunciou após a proclamação dos resultados, por volta das 22 horas.
“Expresso reconhecimento do resultado das eleições no Brasil, de forma plena, absoluta e insuscetível de quaisquer questionamentos. Eu saúdo todos os candidatos que disputaram as eleições de primeiro e de segundo turno. Todos eles vitoriosos ou derrotados contribuíram para a construção democrática”, afirmou Pacheco.

TSE e STF
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, também se pronunciou após 100% das urnas serem apuradas. Por volta das 21 horas, Moraes defendeu o processo eleitoral e as urnas eletrônicas. Ele disse ainda que ligou para o presidente eleito e para o candidato derrotado.

“Urnas eletrônicas são patrimônio nacional e espero que, a partir dessa eleição, finalmente cessem as agressões ao sistema eleitoral, cessem os discursos fantasiosos, as notícias fraudulentas, as notícias criminosas contra as urnas eletrônicas, porque quem novamente atestou a credibilidade das urnas eletrônicas foi o povo brasileiro”, disse Moraes.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, também discursou e pediu união e respeito às instituições. “Conclamo a todos amplo esforço coletivo e que nele nos irmanemos, brasileiros e brasileiros, em prol da união, do respeito e do fortalecimento das nossas instituições, em busca da paz, do desenvolvimento econômico e social e dos avanços civilizatórios que todos almejamos”, disse a magistrada.

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Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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