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Projetos inscrevem o nome de Pelé no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

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Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Pelé também poderá receber o título de patrono do futebol brasileiro

Quatro projetos de lei apresentados no início do ano legislativo pretendem inscrever o nome de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O documento fica guardado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na praça dos Três Poderes, em Brasília. As propostas estão em análise na Câmara dos Deputados.

Reconhecido em todo o mundo como o Rei do Futebol, Pelé faleceu em dezembro de 2022, aos 82 anos, vítima de um câncer.

Autor do Projeto de Lei 10/23, o deputado Sidney Leite (PSD-AM) afirmou que reverenciar o cidadão Edson Arantes do Nascimento como um dos heróis nacionais seria uma “homenagem ao grande brasileiro e grande homem que tão bem honrou e representou o Brasil”.

O Livro dos Heróis da Pátria se destina ao registro perpétuo do nome dos brasileiros que tenham oferecido a vida à Pátria, para sua defesa e construção, com excepcional dedicação e heroísmo, como estabelece a Lei 11.597/07. “Não temos dúvida de que tais atributos estão todos presentes na figura do atleta Pelé”, disse o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), autor do Projeto de Lei 15/23.

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“Nos quatro cantos do planeta, nos cantos mais recônditos, em cantos onde o futebol era sequer difundido ou apreciado, bastava se falar em Brasil que as pessoas imediatamente respondiam ‘Pelé’ e vice-versa”, acrescentou o deputado Mário Heringer (PDT-MG), autor do Projeto de Lei 19/23.

Já o deputado André Figueiredo (PDT-CE), autor do Projeto de Lei 13/23, ressaltou curiosidades e conquistas da carreira de Pelé para justificar a inclusão do jogador no Livro dos Heróis da Pátria. Ele lembrou, por exemplo, como surgiu o apelido do esportista nascido na cidade de Três Corações, em Minas Gerais, que se tornou palavra fácil nos quatro cantos do mundo.

“Fã de futebol desde pequeno, quando criança era chamado de Dico. Participava dos times infantis nas ruas de Bauru, onde morou a partir dos 4 anos, e gostava de jogar no gol, inspirado no goleiro José Lino da Conceição Faustino, o Bilé, amigo de time de seu pai, que jogava no Vasco de São Lourenço [MG]”, conta o deputado.

“Pela admiração que tinha por Bilé, quando fazia uma defesa durante o jogo, falava algo semelhante com ‘Seguuura, Pilééé!’. O fato fez com que o apelido “Pelé” pegasse entre os amigos”, acrescenta.

Maior artilheiro da Seleção brasileira, com 95 gols, Pelé marcou mais de mil gols na carreira, acumulando a conquista de três Copas do Mundo com o Brasil e o bicampeonato mundial e da Libertadores pelo Santos, entre diversos outros torneios.

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Nascido em 23 de outubro de 1940, foi considerado o mais completo jogador de todos os tempos, vencedor de prêmios como Atleta do Século 20, Cidadão do Mundo pela ONU e ‘sir’ pela rainha Elizabeth 2ª. Após a aposentadoria, em 1977, Pelé ainda é um dos nomes e rostos mais conhecidos do planeta.

Regras
Atualmente, só podem ser inscritos no Livro de Heróis da Pátria nomes de brasileiros ou de grupos de brasileiros após dez anos da morte do laureado.

Outras homenagens
Também como homenagens póstumas a Pelé foram apresentados o Projeto de Lei 91/23, da deputada Renata Abreu (Pode-SP), que declara Edson Arantes do Nascimento como patrono do futebol brasileiro; e o Projeto de Lei 30/23, do deputado Florentino Neto (PT-PI), que denomina “Rodovia Rei Pelé” a BR-050, entre o Distrito Federal e a cidade de Santos (SP).

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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